Arquivo de tags para "História da cidade"
O velho bom dia
O tema não é novo. Quem acompanha a crônica vai se lembrar que já escrevi sobre ele. Mas ele me fascina. O ser humano é especial, não existem dois iguais. Cada um é cada um e isso fica absolutamente claro nas mais singelas situações. Alguns se irritam com uma coisa,…
Um crime no cemitério
[Crônica do dia 4 de agosto de 2000] O cemitério da Consolação, perto dos cemitérios que foram sendo criados com o desenvolvimento da cidade, é um cemitério pequeno e aconchegante, com túmulos feitos por alguns dos grandes artistas brasileiros e outros vindos de fora, com esculturas de todos os tipos…
Os macacos e as pitangas
Fim de tarde. Estava desligando o computador, a Clotilde começou uma latição forte no jardim da frente de casa. Acabei de fechar o armário e saí para ver o que estava levando a Clotilde à loucura. É comum ela latir tentando meter o focinho por baixo do portão, mas não…
Querem derrubar a ponte
[Crônica de 10 de fevereiro de 1997] Segundo minha filha, a ponte da Cidade Universitária, quando a gente olha para cima é linda, mas quando olhamos para baixo é muito feia. O comentário pode parecer estranho, mas, dentro da sua lógica está absolutamente correto. Às sete horas da manhã, com…
Uma força mais forte
[Crônica do dia 29 de junho de 1998] Não adianta. Desde que o prefeito Jânio Quadros deixou a prefeitura os semáforos tomaram conta da festa, recusando-se a obedecer a quem quer que seja, sem medo da força e imunes à corrupção. Nem mesmo a promessa de uma viagem à França,…
O fim de mais um ícone
O Centro Velho de São Paulo foi famoso pelos sanduíches. Vários estabelecimentos fabricavam verdadeiras obras de arte, que se igualavam aos pastéis da Pastelaria Onze de Agosto e da Pastelaria Acadêmica, as duas em frente da Faculdade de Direito, onde hoje é o respirador do metrô, no Largo do Ouvidor….
A chuva, o orelhão e o vendedor de caju
[Crônica do dia 26 de março de 1997] Teoricamente não há qualquer relação entre uma chuva, um orelhão e um vendedor de caju. Pelo menos não deveria haver, muito embora na longa linha das ligações improváveis, e com base na teoria dos grandes números, nada seja impossível, nem mesmo uma…
O largo da matriz paulistano
[Crônica do dia 2 de março de 2004] As cidades do interior têm no largo da matriz seu coração. É neles que as coisas acontecem, que vida gira, como nos footings dos domingos dos anos 60. Homem andava para um lado e mulher para o outro. O namoro acontecia na…
A leoa que apavorou Campinas
[Crônica postada em fevereiro de 1997] Quando ninguém mais esperava que fosse possível, depois das aventuras do hipopinho terem rendido espaço em todas as mídias, teoricamente encerrando a série de pedidos de asilo dos animais estrangeiros, eis que uma leoa surge na região de campinas, aterrorizando os moradores do pedaço…
Não podia dar certo
Acabei de ler “Revolução Paulista de 1932 – A História de um Combatente”, de Paulo Cunha Cintra, voluntário que serviu na tropa revolucionária, na região da Serra da Mantiqueira e Vale do Paraíba. O autor escreveu o livro a pedido dos netos, então é uma narrativa mais recente do que…