Feminicídio

Pouca coisa é mais covarde do que o feminicídio. O assassinato da mulher por ser mulher, normalmente companheira ou ex-companheira do assassino. E o crime se dá de forma brutal, estúpida, para mostrar que quem manda é ele, tanto faz o que ela queira ou pense. Para o assassino, a…

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O Edgard entrou no céu

Todo mundo morre. Morrem humanos e não humanos, morrem deuses, morrem as lendas e todos são esquecidos. A morte mais triste é o esquecimento, mas dele, em algum momento, ninguém escapa. No cotidiano do mundo, morrem pessoas de todos os tipos, todos os dias. Tanto faz serem boas, não serem…

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6 anos sem Paulo Bomfim

Paulo Bomfim partiu dessa vida no dia 7 de julho de 2019. Há seis anos ele foi morar na Fazenda Atalaia, num canto do Paraíso, onde as onças urram nas matas da eternidade. Foi se encontrar com seus antepassados que não retornaram do sertão, e rever Emy, a mulher que…

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Roberto de Cerqueira César

[Crônica de 2 de junho de 2003] No dia 25 de junho de 2003 o Brasil ficou mais pobre e São Paulo perdeu um homem muito especial. Morreu o arquiteto Roberto Cerqueira César, uma pessoa fundamental para o ordenamento físico da cidade nos últimos 40 anos. Formado pela escola Politécnica…

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Renato Tavares

Faz pouco a morte de um amigo querido me pegou de frente. O Renatinho, Renato Tavares, no completo, Francisco Renato Linhares Tavares, entrou na eternidade no começo de maio e eu só fiquei sabendo a semana passada, quando recebi um whatsapp da família, informando da sua morte. O Renato e…

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Informações úteis

[Crônica de 27 de julho de 1999] Missa de sétimo dia, com o passar dos anos, vai-se transformando quase que numa sala de estar, onde a gente reencontra os amigos de muito tempo atrás, em pé, no canto mais próximo da porta de cumprimentos, esperando o padre acabar a missa,…

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O Joca morreu

Tem temas que é melhor deixar passar o tempo, antes de entrar neles. É o caso desta crônica. Faz algum tempo, aconteceu um fato muito triste em consequência de uma empresa aérea cometer um erro com consequências desastrosas. O Joca morreu. O Joca era um golden, pelas fotos, simpaticíssimo, cachorro…

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Um dia negro

[Crônica de 20 de setembro de 2001] A humanidade não vai poder apagar das páginas da sua história, nem com a passagem dos séculos, o dia 11 de setembro de 2001. Nele a boçalidade, a falta de sentido, a proximidade com as bestas feras, fizeram a raça humana escrava dos…

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Os cemitérios privatizados

Um dos melhores negócios da São Paulo antiga era o serviço funerário. Graças à sua gestão, uma família fez fortuna e passou a ser acionista de várias empresas relevantes, fundadas com sua participação. Não sei as razões que levaram a prefeitura a municipalizar o serviço, mas, durante décadas, o serviço…

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Boa viagem, Cau

O Cau morreu. Meu amigo Cau Pimentel saiu dessa vida e foi alegrar o Paraíso com seu jeito especial de ser, sua bondade, seu talento para amizade, sua música e sua enorme capacidade de ser doce. A melhor definição do Cau é essa: ele era doce. Doce na forma de…

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