O abandono e a decadência do cemitério

O Cemitério da Consolação é o primeiro cemitério da cidade. Com participação direta da Marquesa de Santos, que doou o terreno, o local foi aberto no século 19 e até hoje recebe e dá paz aos seus mortos. Entre os túmulos existem verdadeira obras de arte. Esculturas de alguns dos…

Continuar lendo

Pernilongos, mosquitos, piuns e muriçocas

São Paulo foi tomada de assalto por uma onda de pernilongos apoiados por uma horda de outras moscas e mosquitos, como as mutucas e os “polvrinhas”. São milhões de objetos voadores claramente identificados, todos desesperados para sugar sangue – o seu sangue, tratado com tanto cuidado, à base de trufas…

Continuar lendo

O Ipê caiu

O grande ipê da Rua Kansas caiu. Veio abaixo trazendo fiação e poste, interditando a rua, mas sem causar maiores danos aos moradores do pedaço. Com exceção de um carro estacionado na rua, que ele atingiu o capô, o ipê da Rua Kansas caiu como se tivesse um carinho especial…

Continuar lendo

A ponte estaiada

[Crônica de 20 de maio de 2008] São Paulo tem cartão postal novo. E bonito. Não há como dizer que a Ponte Estaiada não é bonita. Ela é. E com sua altura, pode ser vista de longe, servindo de marco numa cidade onde os marcos não primam pela beleza. Que…

Continuar lendo

Comer bem

[Crônica de 17 de outubro de 2000] São Paulo é uma das cidades onde melhor se come no mundo. Tem gente que gosta de Nova York, tem gente que prefere Paris, tem gente que elogia Roma ou Florença e estão todos certos, todas são ótimas, lindas e nelas se come…

Continuar lendo

São Paulo é um mundo

A pequena vila no alto do Planalto, fundada originalmente para proteger a retaguarda de São Vicente de um ataque espanhol, vindo pelo caminho do Peabiru, durante praticamente 300 anos, não mudou muito. Permaneceu pequena e pobre, enquanto seus homens demandavam o sertão, em expedições equipadas em São Paulo, ou à…

Continuar lendo

A feira do Pacaembu

[Crônica de 13 de outubro de 1998] Quando eu era menino, a feira do Pacaembu era enorme e linda. Existe uma beleza toda especial nas feiras livres. Sua apresentação, as bancas, as cores, a forma como os comerciantes anunciam os seus produtos, somados, fazem das feiras livres um universo todo…

Continuar lendo

No princípio e depois do princípio

[Crônica de 12 de janeiro de 2001] No princípio, São Paulo era campo e colinas. A mata estava longe e as várzeas não serviam para nada, exceto inundarem, todos os verões, ano após ano. Do alto da colina do Pátio do Colégio, do alto da península do Mosteiro de São…

Continuar lendo

O largo da matriz paulistano

[Crônica de 2 de março de 2004] As cidades do interior têm no largo da matriz seu coração. É neles que as coisas acontecem, que vida gira, como nos footings dos domingos dos anos 60. Homem andava para um lado e mulher para o outro. O namoro acontecia na hora…

Continuar lendo

Avenida São João fecha aos domingos

A Avenida São João é das mais icônicas da cidade. Tradicional, nasce no coração do Centro Velho e se estende por vários quilômetros, que contam as histórias da história da Avenida. Ou contavam… e podem voltar a contar. A Avenida São João começa na Praça Antonio Prado, com o Edifício…

Continuar lendo