A Diógenes Ribeiro de Lima

[Crônica de 5 de novembro de 2007] Quando eu era criança, ela se chamava Estrada da Boiada. Acho que pouca gente se lembra disso, mas esse era o nome da Diógenes Ribeiro de Lima, que corta o fundo do Alto de Pinheiros, meio avenida, meio rua, com muito mais movimento…

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Os sabiás de madrugada

Quando a concorrência aperta, a criatividade arruma uma saída. É preciso ser rápido, entender o ambiente e jogar com o imprevisto, com o inesperado, para dar a volta na bananeira e criar a nova realidade que muda tudo, que abre novas perspectivas e vira o jogo. Um belo dia, um…

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Primavera

[Crônica de 23 de outubro de 2002] Tem gente que acha que a primavera começa em dia certo, com hora e minuto cravados. Pode ser, mas eu não tenho tanta certeza. Para mim a primavera começa na hora que ela começa e nem sempre é no dia e na hora…

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As amoras chegaram

As amoras chegaram. Tem quem veja nisso um significado escondido, uma mensagem das forças cósmicas esperando a hora certa para entrarem com tudo na vida da Terra. Pode ser, como pode ser um sinal do alto dando a previsão para as eleições em Caxambi do Pau Torto. Sei lá, pode…

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O começo da primavera

[Crônica de 24 de setembro 2003] A primavera começou ontem, 23 de setembro. Foi um dia como qualquer outro dia na vida do planeta, exceto pelo detalhe que foi nele que começou a primavera de 2003. A primavera é uma estação diferente das outras, o que não deixa de ser…

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Promessas mais que reais

[Crônica de 21 de setembro de 2004] Quem vê o sol começar a brilhar no céu e sente na pele o seu calor aumentando, pensa rapidamente nas delícias de um banho de mar e de um dia sem fazer nada, largado nas areias de alguma praia. É um sonho muito…

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As floradas passam e a vida também

A florada dos ipês brancos é rápida. Esta crônica vai ao ar com ela já passado, as árvores não estão mais floridas. Seus galhos ostentam apenas as folhas meio secas e sujas, depois de enfeitarem a rua com a força maravilhosa de seu branco contrastando com o azul do céu….

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O Brasil queima e o governo se diverte

O Brasil queima do sudeste ao norte num ritmo avassaladoramente rápido. Em poucos dias, milhares de hectares somem, devorados pelas chamas. Poucos dias depois, outros milhares de hectares também são devorados pelas chamas. E assim sucessivamente, numa escalada que pelo jeito só terá fim quando as chuvas decidirem voltar.  O…

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A diminuição do verde urbano

[Crônica de 15 de setembro de 2003] Não sei que estudo, de novo, traz dados impressionantes sobre a diminuição do verde na cidade de São Paulo. Em dez anos mais de 5 mil hectares de verde desapareceram, engolidos pela selva de concreto e asfalto, muito mais terrível que qualquer selva…

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Sem nome e sem endereço

[Crônica de 6 de setembro de 2000] No final da Vila Beatriz, quase onde começa o Alto de Pinheiros, tem uma rua pequena que eu não sei o nome, mas que é a continuação da Arquiteto Jaime Fonseca Rodrigues, a rua que sobe da Praça Panamericana e deságua o trânsito…

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