A festa da Stella
Uma das maravilhas da vida é o mistério que nos faz sermos surpreendidos por eventos inesperados, que mudam o enfoque e fazem as coisas ficarem de outro jeito, mostrando que viver é bom e vale a pena.
Eu estava em casa quando o telefone tocou. O número era desconhecido, mas eu atendi e era uma velha amiga que eu não via há mais de vinte anos, convidando para sua festa de aniversário.
Contente com o convite, confirmei que iria e, no sábado seguinte, fui.
A festa da Stella foi num lugar chamado Janela, em Pinheiros. Começando pelo local, passando pelos convidados e terminando na animação da noite, foi uma festa deliciosa.
A Stella é irmã do Maurinho, meu amigo de infância, mas que fazia tempo que eu não via, e foi casada com meu primo Totó, o que quer dizer que essa história começa há mais de sessenta anos.
Foi minha prima Maiá que me chamou a atenção para o Marcos, filho da Stella e do Totó, que também fazia tempo que eu não via, estar com cinquenta e cinco anos de idade e ter um filho de vinte e quatro.
Foi dessas festas que correm soltas e tranquilas e tudo dá certo, como se os convidados tivessem estado juntos um dia antes e não há mais de duas décadas sem se verem.
Adorei reencontrar a Stella e seus filhos, Regina e Marcos, da mesma forma que adorei reencontrar a Renata, filha da Luli, irmã do Totó.
Foi gostoso conversar com o Rubens Barbosa, com o Marcelo Monteiro e mais uma penca de amigos. Mas bom mesmo foi bater um longo papo com o Maurinho e sua mulher Madú. Ele é meu amigo desde os tempos em que, meninos, velejávamos na bacia do Iate Clube de Santos, décadas atrás. E a Madú também é amiga antiga.
Obrigado, Stella, por me convidar pra sua festa maravilhosa!
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