O MAM
[Crônica do dia 2 de julho de 2009]
O MAM é dos museus mais simpáticos da cidade. Localizado no Ibirapuera, ao lado do Pavilhão da Bienal, ele faz parte de um conjunto arquitetônico único que pega boa parte das construções do parque, direta ou indiretamente, como é o caso da Oca.
Com sua parede de vidro dando para o gramado em frente, o museu oferece um restaurante muito gostoso, num dos lugares mais bonitos de São Paulo.
Só isso justificaria uma chegada lá, mas o museu é muito mais. Ele tem um acervo que vale a pena ser visto, além de abrigar exposições temporárias que também merecem a visita.
MAM quer dizer Museu de arte Moderna. Desde seu início ele teve entre seus benfeitores e colaboradores gente muito competente, ligada ao mundo das artes, e mecenas que deram belas obras para enriquecer seu arquivo.
Hoje, o MAM dança sob a batuta de Milu Villela. E a dança tem sido bonita, com o museu experimentando uma importante revitalização de alguns anos para cá.
A dinâmica de seu funcionamento é rápida, eficiente e leva a resultados os mais interessantes para vida cultural da cidade.
Quem sai ganhando é a população paulistana.
Ao passear no Parque do Ibirapuera, além de aproveitar o contato com a natureza, ainda tem a possibilidade de ter contato com a arte moderna, em seu estado mais avançado.
Vale a pena fazer uma visita. Seja para ver o acervo permanente, seja para conhecer uma exposição específica, o MAM se abre generoso, amigo de quem vai lá e disposto a repartir suas riquezas.
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