Os novos heróis
Os novos heróis brasileiros não são os jogadores de futebol. Não, o Brasil faz tempo que não é mais o país do futebol. Nossos grandes heróis estão em outras praias, quadras e praças e fazem bonito no mundo inteiro.
Falar do vôlei é chover no molhado. Faz décadas que as equipes masculina e feminina dão show nas quadras e as equipes de vôlei de praia também são sucesso absoluto nas areias dos campeonatos.
Não tem ano que o nosso vôlei não se destaque e os técnicos João Roberto Guimarães e Bernardinho estão entre os mais festejados do circuito, com longas, sólidas e vitoriosas carreiras carimbando seus currículos.
Mas não é mais só o vôlei que dá alegria e enche o peito dos brasileiros. Faz tempo que o nosso surf está entre os melhores e as medalhas olímpicas do campeão mundial Gabriel Medina e Tati Weston-Webb só reforçam a presença do Brasil, que tem vários outros atletas entre os melhores surfistas, para não falar nos nossos gigantes das ondas gigantes, onde Mara Gabeira fez uma carreira impressionante.
E o nosso skate? Como não ficar emocionado com a Raissa Leal nas pistas de Street? Como não vibrar quando Raica Ventura também fatura o mundial de Skate Park? Duas meninas que seguem as manobras de uma geração anterior, que abriu o circuito para esta geração, com as garotas brilhando entre os maiores do esporte.
Falar de vela é entrar no campo de uma das modalidades esportivas com mais medalhas olímpicas. É reconhecer a competência de gente que a gerações veleja sem dever nada a ninguém.
Para finalizar, o atletismo começa a aparecer e a cada ano temos mais atletas se destacando. E as lutas seguem forjando campeões.
Maria Ester Bueno e Gustavo Kuerten aplaudem Bia Haddad. E Pelé e os outros heróis do passado sorriem, contentes com o que veem.
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