A Santa Casa na pandemia
Quarta-feira passada, dia 18 de março, foi o tiro de largada para o avanço da pandemia do coronavírus Brasil a fora. Os fatos já mostravam que a situação se agravava. Dois médicos da Santa Casa tinham exames com resultados positivos para o coronavírus, o que levou outros dois médicos a ficarem em observação por terem contato com eles.
Ao mesmo tempo nossa superintendente de comunicação teve contato com um deputado estadual também contaminado, o que a obrigou ficar em casa, no aguardo do resultado do exame.
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Na quarta-feira os números mudaram de patamar, mostrando que a epidemia havia se espalhado e que as partir daquele momento todos os brasileiros estavam sujeitos a contrair a Covid19.
A Santa Casa de São Paulo já vinha se preparando para enfrentar o coronavírus desde o primeiro momento da chegada do vírus no país. Os planos de ação foram sendo discutidas e implantados rapidamente, em sequência, de acordo com os avanços da epidemia e as instruções das autoridades de saúde, com eficiência e profissionalismo.
Da mesma forma com que os antigos colaboradores da Santa Casa atuaram no passado para debelar as epidemias de varíola, febre amarela e gripe espanhola, e, depois, como hospital de sangue na Revolução de 1932, os mais de sete mil colaboradores da Santa Casa de hoje estão enfrentando o coronavírus com competência e compaixão para dar o melhor atendimento à população que a procura e que lota seu pronto socorro.
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O pronto socorro da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo é o maior pronto socorro de portas abertas da cidade. Quer dizer, quem chega, entra e é atendido. Neste momento, com o coronavírus correndo solto não será diferente. Em parceria com as autoridades continuaremos fazendo nossa parte. Quem nos procurar será atendido.
Crônicas da Cidade vai ao ar de segunda a sexta na Rádio Eldorado às 5h55, 9h30 e 20h