A volta do turismo
Sem data marcada, algumas agências apostam nas vendas antecipadas
O setor de turismo foi um dos mais impactados pela pandemia. Ele envolve mais de 50 setores da economia e o Brasil é a 10ª maior indústria de turismo do mundo. A capital de São Paulo, palco dos principais eventos internacionais que acontecem no país, também sentiu fortemente os impactos. Ninguém sabe ao certo quando voltaremos a viajar, e mesmo quando isso vier a acontecer, especialistas já preveem que haverá mudanças. A começar que a recuperação do turismo será em etapas.
Inicialmente, a escolha será para destinos próximos, com carro próprio. Em um segundo momento, viajaremos para destinos nacionais e quando a pandemia estiver controlada, também para outros países. As escolhas também devem mudar e a tendência é as pessoas optarem por destinos menos procurados, a fim de evitarem aglomerações. Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), após Covid-19 os mais procurados serão o turismo rural, turismo de natureza, bem-estar, ecoturismo, turismo de aventura e turismo gastronômico.
Outra mudança que deve ocorrer é na forma das agências comercializarem pacotes. Como uma forma de incentivo às reservas, algumas já oferecem opções flexíveis de troca ou cancelamento e até de mudança de destinos para o período pós-coronavírus. E as entidades do setor se uniram e criaram o Movimento Supera Turismo Brasil, o objetivo é levar uma mensagem de otimismo e contribuir com a reconstrução do setor.
Entre as iniciativas, o movimento propõe divulgar as viagens de forma compartilhada com o maior número de pessoas engajadas e orientar o maior número de viajantes sobre cuidados nas viagens pós-retomada. E também,
formar redes colaborativas de apoio à divulgação de fatos e opiniões sobre como viajar enriquece a vida das pessoas. E quem é que não gosta de viajar?
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