Natal
Todo ano, há mais de dois mil anos, uma noite especial de dezembro assiste uma estrela que cortar o céu, trazendo paz aos homens. Seu brilho é tão forte que na primeira guerra mundial, num determinado natal os soldados alemães e franceses vendo a estrela no céu, confraternizaram, saindo de suas trincheiras para se encontrarem no meio da terra de ninguém, aonde jogaram futebol, beberam e trocaram presentes.
Mágica ou milagre, tanto faz. A força desta época do ano é tão poderosa que em todas as partes do mundo as pessoas de bem se reúnem para dividir o alimento e trocar presentes.
Comemoração do solstício, a origem da festa é anterior aos dois mil anos de agora, mas é simbólica no que traz de bom e de belo.
Sua mensagem de paz e de esperança faz presente a esperança de um futuro com prosperidade e a interação entre as nações e as pessoas.
E faz mais próximo o sentimento do próximo, expresso na mão estendida, no sorriso estampado na face, no olhar terno e nas palavras de carinho e compaixão.
Natal é encantamento. Festa de encontro e descoberta. Momento de pensar na vida e como fazer para fazê-la mais feliz.
É hora de pensar no próximo e que o próximo está mais perto do que parece.
A estrela brilha dentro de nós e aumenta a capacidade de amar e de entrega, como se a caridade fosse a liga que une todos os seres humanos em volta de uma mesa, na qual, trinta e três anos depois, a criança que nasce nesta noite pegará o pão, o partirá com as próprias mãos e o dará aos discípulos dizendo: Este é meu corpo que eu entrego em sacrifício. Tomai e comei, em minha memória.
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