Usina

[Crônica de 6 de setembro de 1999] O MASP faz uma exposição linda de Degas, o MAM lança Duffy e a Pinacoteca expõe Raphael Galvez. Como contraponto, o Municipal apresenta o Rigoletto e a Sala São Paulo, apesar de recém-inaugurada, vai se transformando numa linha de montagem de música de…

Continuar lendo

A CET implica com a ponte

A CET implica com a Ponte Cidade Jardim. Não tem o que fazer. Nela eles apagaram o nome com a tranquilidade dos analfabetos funcionais que não têm noção da importância dos marcos urbanos. Tanto faz se outras pontes das duas marginais têm dois nomes. A Ponte da Cidade Universitária é…

Continuar lendo

Os gigantes venceram

Andar por São Paulo é uma aula viva de urbanismo. A cidade passa por uma profunda revolução, feita mais pelos interesses envolvidos do que por planos pormenorizados da utilização do espaço urbano. Em todos os lados, ou quase em todos os lados, a cidade se modifica, muda de cara, abandona…

Continuar lendo

O semáforo mais inteligente

[Crônica de 8 de abril de 2014] Todo mundo sabe que uma das marcar registradas de São Paulo são os semáforos inteligentes. Desde sua implantação, há muitos anos, ficou evidente que eles eram mais inteligentes que os técnicos encarregados de seu funcionamento. Com o tempo, os semáforos inteligentes fizeram cursos…

Continuar lendo

Os benefícios da paz

[Crônica de 19 de junho de 1998] Viver bem é viver em paz. Resolver as diferenças de comum acordo e sem gritos, fazer junto o que é gostoso fazer junto e fazer separado o que tem que ser feito assim. A maior dádiva de Deus é a paz. A chance…

Continuar lendo

O tiro saiu pela culatra

[Crônica de 18 de fevereiro de 1997] Não havia jeito, fizesse ela o que fizesse, ele positivamente não se encantava, não achava graça, nem sequer olhava, diminuindo-lhe sobremaneira o ego, e, mais importante ainda, deixando-a na mão, já que ela o amava e, viver sem ele, era o purgatório na…

Continuar lendo

Não somos tantos assim

O Brasil gosta de falar que tem duzentos e vinte milhões de habitantes e caminha para duzentos e trinta. Aliás, seria até lógico, se levarmos em conta o que aconteceu nos últimos cem anos, na forma como fomos crescendo, como nossa população foi encorpando, como a miscigenação jogou a favor,…

Continuar lendo

Amigo das praças

[Crônica de 28 de agosto de 2000] Tem gente que adota criança, gente que adota atleta, gente que adota cachorro, gente que adota sabe Deus o quê, pensando no bem que está fazendo, movidos pela vontade de acertar e fazer um mundo um pouco melhor. É bonito, é gratificante e…

Continuar lendo

O caos dos nomes é lá

A Praça Monteiro Lobato fica no Butantã e a Casa do Bandeirante fica na Praça Monteiro Lobato. Ao lado dela, as ruas Stan Getz e Hans Staden conversam calmamente, enquanto suas vizinhas Hilário Magro Junior e Moncorvo Filho ostentam seus nomes pouco comuns nas placas das esquinas. No meio do…

Continuar lendo

Camélias e Manacás

O inverno é o momento dos ipês e das azaleias. É agora que as duas plantas explodem suas flores e enchem a cidade de cores, enfeitando muros, redesenhando praças, cobrindo as calçadas com um tapete de flores caídas, que esconde os buracos e o mau trato. Ninguém tem a pretensão…

Continuar lendo