Uma ação tola e equivocada
O Museu de História Natural de Nova Iorque decidiu não permitir a realização da entrega do Título de Personalidade do Ano, outorgado pela AMCHAM, a Câmara Brasil-Estados Unidos, para o Presidente Bolsonaro.
É a prova de que, se fazemos tolice aqui, fazem tolices lá e em todas partes do mundo. A decisão da administração do museu foi destas bobagens que permeiam o mundo das redes sociais.
Alguém ouviu ou leu alguma coisa e achou que era caso de colocar o museu em evidência, criando um fato político para sair notícias nos jornais e nas redes sociais, mostrando como o museu é engajado nas boas causas e tem plena consciência do certo e do errado.
Com certeza o Museu de História Natural de Nova Iorque não precisa disso para se alavancar. É dos museus mais fascinantes do mundo. Ação como essa não vai fazer mais ninguém, além dos milhões que o visitam anualmente, visitar o museu.
O argumento é patético. O museu não tem certeza se com o Presidente Bolsonaro a floresta amazônica será preservada. Aliás, como ninguém tem ou deixa de ter.
Se este tipo de argumento vinga, a coisa vai ficar preta para os norte-americanos também.
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Os maiores poluidores do mundo são os Estados Unidos da América. Quem se recusa a assinar as convenções sobre o clima são os Estados Unidos da América. Quem incentiva o uso de combustíveis fósseis como o shale oil ou óleo de xisto, são os norte-americanos.
Será que o museu é macho para cancelar uma homenagem para o Presidente Trump? Mesmo se for promovida pela associação dos poluidores do planeta? Duvido. Foi só gente esperta querendo ficar bem na foto. E nem isso conseguiram. A festa acontecerá em outro local, provavelmente melhor.
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