Limpeza de Pitangueiras
As praias paulistas, este ano, estão absolutamente lotadas. Sai gente pelo ladrão, pelos emissários, pelas ruas, pelo mar e, mesmo assim, continuam lotadas, praticamente todas elas.
O impressionante é que sempre cabe mais um. Em Pitangueiras, no Guarujá, o policiamento tem inibido o uso de equipamentos de som de todos os tipos, o que pelo menos tem garantido um certo sossego, se é que isso é possível quando você divide um espaço restrito com um número de pessoas que não para de crescer.
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Bom sinal. Sinal de que o brasileiro está acreditando e por isso está gastando por conta do futuro, ao contrário do que aconteceu nos últimos anos. Sinal de que as pessoas estão com mais grana, apesar da crise ainda cobrar seu preço.
O resultado da invasão das praias é que elas acabam sujas no final do dia. Não tem como ser diferente. A quantidade de pessoas, por si só, é um elemento poluidor, que fica pior ainda quando gente que deveria dar o exemplo, moradores de apartamentos caros, preferem jogar a lata de cerveja vazia na areia, em vez de usar o cesto de lixo preso ao seu guarda-sol.
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Pode parecer incrível, mas é isso mesmo: jogam as latas de cerveja vazia na areia como se a praia fosse uma enorme lata de lixo. A pergunta que não cala é se essas pessoas, graças a Deus uma minoria, fazem a mesma coisa nas salas de suas casas.
A praia, às seis horas da tarde, quando esvazia, está muito suja. Mas poucas horas depois, o serviço de limpeza fez seu trabalho e a areia está de novo tinindo, limpa, pronta para ser ocupada no dia seguinte.
Se tem uma coisa que funciona faz tempo é a limpeza da praia de Pitangueiras. Dá gosto ver que o serviço público pode ser eficiente.
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