O outro lado da pandemia
O coronavírus chegou. É tocar em frente e enfrentar a pandemia com seriedade, profissionalismo e competência.
O Brasil não precisa passar pelo que a Itália passou, temos tudo para mostrar que somos bons e que com nossas deficiências, falta de recursos, bravatas e demagogia temos como minimizar os efeitos de uma pandemia inédita, pela velocidade de propagação.
Vale aqui um elogio ao Ministro da Saúde, Dr. Luiz Henrique Mandetta, e ao coordenador da equipe de combate ao coronavírus no Estado de São Paulo, Dr. David Uip, pelo extraordinário trabalho que vão desenvolvendo para nos aparelhar para enfrentar as dificuldades que estão chegando.
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É fundamental reduzir a velocidade de propagação do vírus. Se não tivermos sucesso o Brasil vai entrar numa curva perigosa. O sistema de saúde nacional não aguentará o número de pessoas infectadas.
Assim respeitar as instruções das autoridades de saúde não é apenas bom senso, é não permitir um estrago de dimensões catastróficas.
Mas se a epidemia é o lado escuro da vida, gestos nascidos dela e de sua ameaça elevam o ser humano e dão dignidade a vida.
No dia 18 passado estava no meu escritório quando um amigo, dos maiores produtores de açúcar e álcool do país, me telefona para dizer que não podia deixar de fazer alguma coisa para ajudar a Santa Casa no combate ao coronavírus. Que queria auxiliar fazendo uma substancial doação e precisava as instruções para o depósito.
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No mesmo dia, dois dos nossos maiores fornecedores entraram em contato para informar que queriam ajudar e estavam nos enviando máscaras com 50% desconto no preço anterior a epidemia.
Ações como estas fazem toda a diferença e dão dignidade ao ser humano. Muito obrigado por vocês acreditarem que dá para fazer.
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