Todo dia é dia das mães
Todo dia é dia da mulher. Chova ou faça sol, todo dia, sem exceção, todo dia é dia da mulher. É a mulher que ilumina a terra, que abre a vida, descobre o sol e traz a beleza para alegrar o dia.
É a mulher que abre o corpo para o mundo e captura na brisa o cheiro de terra molhada, o cheiro de maresia, que ela entrega na rosa que se abre.
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É ela que conhece os caminhos do amor, da entrega e da conquista, do contato dos corpos e da fusão das almas.
É a mulher que tem no espírito a certeza do amanhã, da busca pelo alimento, da casa limpa e da mesa farta.
É ela que sabe os segredos do lar e o milagre que transforma a morada no lar. É a mulher que enfeita e dá caráter ao lar.
Só ela sabe todos os segredos escondidos em cada fresta. Só ela tem o remédio que cura todas as dores, só ela sabe a medicina que acalma o corpo e relaxa a alma.
Nascer mulher é belo, belo como o corpo da mulher, que é a forma mais bela e mais doce criada pela natureza.
Em seus vales e montes suaves o homem encontra descanso, encontra a paz.
E encontra o amor e o amor faz a mulher ser mãe. Ser mãe não é mais nem menos do que ser mulher. Ser mãe não é mais nem menos especial. Ser mãe é um estado da mulher.
Uma experiência que se materializa na geração de uma vida nova, no deslumbramento e na luta diária para dar um futuro para a nova vida.
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Ser mãe é entrega constante, é renúncia, mas também é soma, fusão, incorporação e descobrimento. É viver duas vidas ao mesmo tempo.
Ser mãe é ser mulher de uma outra forma. Nem mais nem menos do que as outras formas. Apenas uma forma diferente. Ser mãe é ser mulher. Por isso, todo o dia é dia das mães.
Crônicas da Cidade vai ao ar de segunda a sexta na Rádio Eldorado às 5h55, 9h30 e 20h.