Renegando Darwin
Cada vez mais o homem moderno renega os princípios básicos elencados por Darwin como peças fundamentais para explicar e justificar a evolução das espécies.
Segundo o genial cientista, odiado por cristãos radicais que ainda aceitam a Bíblia como verdade e não como alegoria histórico-religiosa, as espécies evoluem de acordo com sua capacidade de adaptação ao meio ambiente com o qual interagem.
As com mais chances de adaptação evoluem, enquanto as que não se saem tão bem no processo de interação com as forças exteriores que as ameaçam tendem a desaparecer.
Ao longo da existência do planeta tem sido assim, desde as primeiras formas de vida unicelulares, até os dias de hoje, quando a interferência do ser humano ameaça espécies que por milhares, e até milhões de anos, conseguiram se adaptar com sucesso.
Mesmo sabendo disso, mesmo convivendo com a realidade das espécies ameaçadas e com a vontade de salvá-las, o ser humano dia a dia coloca em risco sua própria sobrevivência.
Não, não porque a ameaça atômica paire sobre nossas cabeças como acontecia até o final do século passado.
A ameaça, agora, está dentro de cada um de nós e da nossa incapacidade de continuar evoluindo sem os recursos tecnológicos modernos, com os quais simplificamos nossas vidas, mas comprometemos nossa sobrevivência.
Um exemplo? É Fácil. Veja o que acontece numa casa ou num escritório quando acaba a energia elétrica. Por pouco o caos não se instala e na melhor das hipóteses, para tudo, até a volta da força.
Crônicas da Cidade vai ao ar de segunda a sexta na Rádio Eldorado às 5h55, 9h30 e 20h.