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Dezembro é um mês gordo

Definitivamente, dezembro é um mês gordo. Quem sabe o mais gordo de todos. Ao longo do ano, nós fazemos dieta, exercícios físicos, massagens, sauna e o diabo a quatro para tentar manter o peso. Mesmo assim, tem gente como eu que tem uma dificuldade imensa em perder os quilinhos a mais. Levo uma semana para perder um quilo e ganho o mesmo quilo num almoço um pouco mais comprido.

Coisas do metabolismo, cada um tem o seu e não existem dois iguais. Dizer que estou triste com o ritmo do meu seria uma tremenda inverdade. Não tenho nada contra ele, me viro muito bem, só tenho uma barriguinha que, entre secos e molhados, se mantém estável e não me atrapalha. Ao contrário, me vendo no espelho, me convenço de que tenho que perder esses quilinhos a mais, mas desde o começo sei que será muito difícil isso acontecer.
Só que em dezembro a coisa complica. Manter o peso se torna um problema, não porque o resto do ano está errado, mas porque dezembro foge da curva.

Em dezembro tem panetone e, digam o que quiserem, panetone engorda. Como eu gosto de panetone, começo em desvantagem. A chance de engordar um pouco mais é concreta.

Mas dezembro entra na sequência de novembro, onde os almoços e jantares de fim de ano já começaram para se estender para dezembro, cobrando seu preço em quilos a mais, por conta da comida a mais e de outros excessos que este ano ainda têm uma ajuda extra: a Copa do Mundo de Futebol.

Enfim, esta é a realidade e a alternativa é muito pior, então é bola pra frente o resto a gente dá um jeito. O duro é que janeiro é mês de férias e de praia. Perder peso nele também é complicado.

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Antonio Penteado Mendonça

Advogado, formado pela Faculdade de Direito Largo São Francisco, com pós-graduação na Alemanha e na Fundação Getulio Vargas (FGV). Provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2017/2020), atual Irmão Mesário da Irmandade, ex-presidente e atual 1º secretário da Academia Paulista de Letras, professor da FIA-FEA e do GV-PEC, palestrante, assessor e consultor em seguros.