Cresce o número de transplantes
Bom no mundo é notícia boa. No público e no privado. E esta é duas vezes melhor porque ataca o público e fere o privado. O número de transplantes de órgãos no Brasil aumentou mais de 11% em relação ao ano passado, o que não é pouca coisa.
Entre janeiro e agosto, aconteceram cinco mil novecentos e quatorze transplantes contra cinco mil e trezentos no mesmo período de 2022.
No quadro geral, o campeão foi o transplante de córnea, seguido pelo transplante de medula. Se eles forem incluídos, o aumento no período foi de 9,5%, totalizando dezoito mil quatrocentos e sessenta e um transplantes, acima dos dezesseis mil oitocentos e quarenta e oito realizados em 2022.
O outro dado bom é que houve o aumento do número de doadores e isso mostra que a população brasileira está se sensibilizando mais num tema onde a compaixão tem um papel fundamental para salvar vidas e dar melhores condições para milhares de pessoas que, de outra forma, teriam uma redução significativa na sua capacidade de vida independente.
De acordo com a Ministra da Saúde, o aumento verificado no número de doadores foi o maior dos últimos dez anos, o que faz diferença porque reduz o tempo de atendimento das necessidades de mais de quarenta mil brasileiros que estão nas filas de transplante de órgãos.
O campeão de doadores foi o Paraná, com uma taxa de quarenta e dois doadores por milhão de habitantes, bem acima da média nacional, de dezenove doadores por milhão.
O tema da doação de órgãos entrou na pauta brasileira depois que o apresentador Fausto Silva, o Faustão, foi submetido a um transplante de coração. Muito por conta dele, a recusa das famílias em permitir transplante de órgãos caiu de quarenta e um para trinta e oito por cento em São Paulo. Agora é melhorar ainda mais esse índice.
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