Ano novo, será que muda?
O ano é uma invenção do ser humano ou o ano existe independentemente dele? Os calendários não são iguais e o nosso apagou algumas décadas para se acertar, quando foi introduzido pelo Papa Gregório XIII, em 1582.
Antes, o calendário usado na Europa era o calendário Juliano, criado por Júlio César, que continha imprecisões que haviam distorcido a contagem do tempo, daí sua substituição. O calendário Gregoriano está longe de ser exato ou perfeito, mas é o calendário mais utilizado atualmente.
Os egípcios tinham um calendário bastante preciso e faziam leituras cósmicas impressionantes. Nas Américas, os maias também tinham um calendário famoso e conheciam os mistérios dos céus, da mesma forma que os indianos e os chineses.
Nós estamos no ano 2024 e os judeus estão em 5784. Quer dizer, nem tudo é a mesma coisa quando se trata do ser humano definir o que pode e o que não pode no estudo e aplicação das leis do universo.
O ano novo chines não é o ano novo Gregoriano. O ano novo judeu não é nem um, nem outro. Na origem de tudo, estão os solstícios e os equinócios, os dias mais longos e os mais curtos na Terra.
Então, ser ano novo muda alguma coisa? É uma pergunta importante porque milhões de pessoas prometem uma série de coisas que irão ou não irão fazer ao longo do ano. A mais comum é emagrecer e para isso estão suspensos os doces e os refrigerantes. Quer dizer, pelas primeiras 48 horas. Depois? O depois a Deus pertence.
É bom entrar no ano novo com roupas íntimas novas e com cores especiais, para a felicidade, o amor ou o dinheiro. Mas o que importa mesmo é ser feliz, tanto faz a hora. Então, neste ano, seja feliz!
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