As Forças Armadas na tragédia
Se não fossem as Forças Armadas brasileiras, a tragédia do Rio Grande do Sul seria pior. O trabalho dos militares do Exército, Marinha e Aeronáutica engrandeceram a palavra solidariedade e deram outra dimensão ao acolhimento que as vítimas tiveram da nação.
As Forças Armadas, durante a tragédia, mostraram quem são as Forças Armadas, seu grau de comprometimento com a Pátria e com a população e sua capacidade de entrega, para minimizar os danos pavorosos que atingiram milhares de brasileiros.
Os militares não pouparam esforços para permitir que a população gaúcha recebesse o auxílio possível num momento de comoção. Incansáveis, eles se superaram várias vezes por dia para ajudar no resgate, agindo sozinhos ou em conjunto com outras forças e voluntários.
As cenas impressionantes dos helicópteros tirando pessoas ilhadas de telhados ou os militares em botes de todos os tipos navegando por rios e ruas, resgatando e transportando as vítimas para lugares seguros… as Forças Armadas brasileiras são o que se viu nos momentos dramáticos vividos pelo Rio Grande do Sul.
Não é possível, nem correto, nem justo, misturar as Forças Armadas como instituição com meia dúzia de alucinados sem a menor noção de suas responsabilidades, que tentaram dar um golpe de araque, na contramão da postura da imensa maioria dos militares, tanto que as Forças Armadas, no dia 8 de janeiro, permaneceram nos quartéis, sem aderir à estupidez que alguns tentavam consumar.
A ação incansável e fundamental dos militares no Rio Grande Do Sul cimentou de novo a confiança dos brasileiros em suas Forças Armadas e resgatou completamente a dignidade das três Forças. Exército, Marinha e Aeronáutica são partes vivas, conectadas e vigilantes, da nação brasileira.
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