Crônica gastronômica

São Paulo é um centro cultural especial, encravado no meio da América do Sul, onde é a maior cidade da região.

É verdade, nem sempre foi assim, mas faz tempo que é. São Paulo se tornou a maior cidade do pedaço e a mais rica, o que faz toda a diferença quando o assunto é cultura. É olhar o mundo e sua história. Roma, Florença e o resto da Itália foram especiais na Renascença porque eram a terra mais rica da Europa. A cena não migrou para a França e depois para a Inglaterra pelos belos olhos das princesas dos dois países. Não, a arte segue o dinheiro, a cultura precisa de dinheiro, não é por outra razão que hoje os Estados Unidos são os donos da bola.

É lá que está o dinheiro, então é lá que estão as grandes universidades, museus, artistas e a mais nova das artes, o cinema.

Voltando a São Paulo, a vida cultural encontra espaço em seus teatros, museus, shows e o mais que vier, incluída a culinária que faz a cidade um lugar mais do que especial.

Em São Paulo se tem de tudo 24 horas por dia. Ao vivo, no local ou por delivery. Quer uma feijoada às 3 horas da manhã? Tem. Quer um patê de pata de antílope, tem. Quer queijo da Serra da Canastra e mel, tem. Enfim se tem quase tudo, a preços módicos, menos módicos e bem caros. É questão de escolha ou de poder aquisitivo.

Tem quem fale da pizza, das massas, das carnes, dos sanduíches. É tudo verdade. E está a poucos passos de qualquer lugar em que você esteja ou vai estar. Assim como os bares, as choperias e outros locais onde você come e bebe como se estivesse no Olimpo. Estão por toda a cidade.

Tem como se comer mal? Tem, mas não é a regra. A regra é se comer bem, tanto faz se o restaurante é famoso. São Paulo gastronômico também é cultura. Então, aproveite. Às vezes o olho é maior que o estômago.

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