O que era para ser iluminação pública
É uma escassez em muitas ruas da cidade
A população de São Paulo convive com uma triste realidade. Ao anoitecer, muitas ruas ou parte delas ficam literalmente no breu, não há iluminação pública ou as lâmpadas não são acessas, ou estão queimadas. Um perigo para a nossa segurança. E isto não acontece apenas na região central ou nos bairros mais periféricos. O problema está por todos os lugares.
Equipados com sensores que identificam o exato momento do dia em que o Sol não é mais suficiente para iluminar as ruas, mesmo em dias nublados, as lâmpadas dos postes são acionadas e acendidas. O que deveria funcionar assim, não é bem o que acontece. Pelas ruas da cidade no período noturno, o que se vê é muitas na escuridão e muitos espaços públicos, como praças, mal iluminados ou com precária iluminação nas ruas ao seu entorno.
A falta de iluminação é uma questão não apenas de segurança, mas de mobilidade, pois corremos o risco de nos machucarmos ao tropeçarmos ou levarmos um tombo. Também não é raro encontrarmos pontos de ônibus com iluminação precária, um perigo para quem utiliza o transporte público. E o problema não está apenas nos bairros periféricos e da região central. Arrisco-me a dizer que há trechos sem iluminação adequada por toda a cidade.
O que mais me chama a atenção é que em pleno século XXI, em que se fala de iluminação pública inteligente, do uso de sensores transformando luminárias LED em dispositivos inteligentes, como por exemplo, para a medição e controle de fornecimento de eletricidade por meios de sistema de telecomunicações dos postes, ainda há ruas ou trechos delas no breu. Como estamos atrasados!