Aonde estão as lixeiras?
Elas são uma raridade nos pontos de ônibus, entre outros problemas
Observando as ruas de São Paulo, mais precisamente olhando para os pontos de ônibus, é possível notarmos que poucos deles têm lixeiras, ao mesmo tempo em que é bastante movimentado o comércio de ambulantes que vendem balas, chocolates e outras guloseimas, dentro e fora dos ônibus. E, claro, todos em embalagens que precisam ser descartadas. E a pergunta é: o que fazer com elas? (leia mais).
A ideia desta matéria surgiu de um dos meus seguidores no Facebook, Waldir Rocha, que me questionou: “Porque os arquitetos não planejaram a questão do lixo nos pontos de ônibus tão modernos?”. E indo atrás para averiguar o fato, percebi que ele tem razão, não são todos os pontos de ônibus que têm lixeiras, mas não podemos generalizar. Algumas delas estão depredadas, o que é uma perda para a população, assim como qualquer forma de vandalismo.
Mas voltando às lixeiras, fiquei a me perguntar o que as pessoas fazem quando precisam delas e não há nenhuma por perto. Imagino que algumas guardam as embalagens e papéis nos bolsos, ou na bolsa, como há também os que não pensam duas vezes em descartá-los no meio fio ou nas calçadas.
E aí vem aquela velha história da cidade ficar suja e estas embalagens também colaborarem para o entupimento dos bueiros, o que gera um caos para todos nós, principalmente em épocas de chuva. Ao que tudo indica, atualmente, a São Paulo Obras (SPOBRAS) está fazendo um levantamento de custos e manutenção de equipamentos nos pontos de ônibus, incluindo as lixeiras.
Mas o problema não para por aí, o que Waldir Rocha chama de “pontos de ônibus tão modernos”, vai além da falta de lixeiras. Em muitos deles, a estrutura metálica e os bancos estão enferrujados e faltam partes da cobertura, expondo os passageiros ao sol e à chuva. Uma triste realidade para quem depende deste transporte público.
O que precisa melhorar?. Compartilhe: