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Aonde estão as lixeiras?

Elas são uma raridade nos pontos de ônibus, entre outros problemas

Observando as ruas de São Paulo, mais precisamente olhando para os pontos de ônibus, é possível notarmos que poucos deles têm lixeiras, ao mesmo tempo em que é bastante movimentado o comércio de ambulantes que vendem balas, chocolates e outras guloseimas, dentro e fora dos ônibus. E, claro, todos em embalagens que precisam ser descartadas. E a pergunta é: o que fazer com elas? (leia mais).

A ideia desta matéria surgiu de um dos meus seguidores no Facebook, Waldir Rocha, que me questionou: “Porque os arquitetos não planejaram a questão do lixo nos pontos de ônibus tão modernos?”. E indo atrás para averiguar o fato, percebi que ele tem razão, não são todos os pontos de ônibus que têm lixeiras, mas não podemos generalizar. Algumas delas estão depredadas, o que é uma perda para a população, assim como qualquer forma de vandalismo.

Mas voltando às lixeiras, fiquei a me perguntar o que as pessoas fazem quando precisam delas e não há nenhuma por perto. Imagino que algumas guardam as embalagens e papéis nos bolsos, ou na bolsa, como há também os que não pensam duas vezes em descartá-los no meio fio ou nas calçadas.

E aí vem aquela velha história da cidade ficar suja e estas embalagens também colaborarem para o entupimento dos bueiros, o que gera um caos para todos nós, principalmente em épocas de chuva. Ao que tudo indica, atualmente, a São Paulo Obras (SPOBRAS) está fazendo um levantamento de custos e manutenção de equipamentos nos pontos de ônibus, incluindo as lixeiras.

Mas o problema não para por aí, o que Waldir Rocha chama de “pontos de ônibus tão modernos”, vai além da falta de lixeiras. Em muitos deles, a estrutura metálica e os bancos estão enferrujados e faltam partes da cobertura, expondo os passageiros ao sol e à chuva. Uma triste realidade para quem depende deste transporte público.

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Antonio Penteado Mendonça

Advogado, formado pela Faculdade de Direito Largo São Francisco, com pós-graduação na Alemanha e na Fundação Getulio Vargas (FGV). Provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2017/2020), atual Irmão Mesário da Irmandade, ex-presidente e atual 1º secretário da Academia Paulista de Letras, professor da FIA-FEA e do GV-PEC, palestrante, assessor e consultor em seguros.