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Vamos tomar um café?

A tradicional bebida que transformou São Paulo em uma metrópole

Há muitos anos, o hábito de tomar café faz parte da rotina dos paulistanos e em vários momentos do dia. Muitas pessoas não saem de casa de manhã sem uma boa xícara de café, puro ou com leite, como é o meu caso, não dispensam um cafezinho após o almoço e nas reuniões de negócios. Há os que preferem o café coado e os que gostam do expresso. E foi por causa desta iguaria que São Paulo se transformou em um metrópole no século XIX, e hoje é considerada a capital do café gourmet.

Por toda parte em São Paulo há uma cafeteria e são centenas delas espalhadas pela cidade, muitas são de origem nacional e outras chegaram pelas mãos de redes internacionais, isso sem falar dos cafezinhos das padarias e os dos botecos. Seja aonde for, sempre há um lugar ou um motivo para tomarmos um café. E não é exagero dizer que ele é uma bebida de relacionamento. Quantas vezes você não escutou: “Vamos tomar um café?”.

E foi graças a ele que São Paulo mudou de patamar, de uma modesta cidade no começo do século XIX para o de metrópole. Com as bem-sucedidas plantações no interior do Estado e aos barões do café que aqui se instalaram, a cidade ganhou muito investimento em modernização, urbanização e desenvolvimento. Ela passou a ser sede de grandes bancos e se transformou em um importante centro comercial.

Daqueles tempos, poucos casarões dos barões do café sobreviveram. Os mais notórios ficavam na avenida Paulista, mas deram lugar aos prédios comerciais. A melhor herança que ficou para nós é que o café se tornou uma das bebidas mais tradicionais. Aliás, ele é a segunda mais consumida entre os brasileiros, atrás apenas da água. Fato que constatei em uma pesquisa da Jacobs Douwe Egberts (JDE), empresa que detém importantes marcas de café no país.

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Antonio Penteado Mendonça

Advogado, formado pela Faculdade de Direito Largo São Francisco, com pós-graduação na Alemanha e na Fundação Getulio Vargas (FGV). Provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2017/2020), atual Irmão Mesário da Irmandade, ex-presidente e atual 1º secretário da Academia Paulista de Letras, professor da FIA-FEA e do GV-PEC, palestrante, assessor e consultor em seguros.