Imóveis tombados
Uma forma de preservar a nossa história pelas ruas de São Paulo
A cidade de São Paulo tem mais de 3.000 imóveis tombados, o que significa dizer que eles não podem ser destruídos ou descaracterizados. Eles são assim denominados pelo valor que eles têm, seja ele histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e até afetivo. Tanto que qualquer um de nós podemos entrar com um pedido de tombamento de um imóvel junto ao Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat). E não apenas imóveis podem ser tombados como também bens móveis.
Conservar e preservar a nossa história faz parte da sociedade e muitas vezes isto se dá com o tombamento pelo patrimônio histórico na cidade. Exemplos não faltam, como o Theatro Municipal, o MASP, a Estação da Luz, o Cine Belas Artes, o Memorial da América Latina, a Casa das Rosas, a Pinacoteca e o Sesc Pompeia. Há também casas de vila e de rua que foram tombadas, exatamente para preservar as suas características originais.
E por vários bairros da cidade nós podemos nos deparar com estas construções, o que é uma viagem ao tempo, como é o caso do Bixiga, com a Casa da Dona Yayá, a Escola de Primeiras Letras, o Castelinho da Brigadeiro, o Teatro Brasileiro de Comédia e o Teatro Oficina. Também curiosamente neste bairro, muitas casas mantém a fachada original e foram modernizadas internamente, o que não significa dizer que elas foram tombadas.
Há também bairros inteiros que foram tombados, como a área conhecida como City Lapa, ou parte deles, a exemplo do antigo município de Santa Amaro. O seu tombamento abrange o traçado viário, logradouros e elementos urbanos deste núcleo histórico. E como eu disse no início, bens móveis também podem ser tombados e um deles é o sino que anunciou a independência do Brasil e que pode ser visto na Igreja de São Geraldo.
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