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Cada um de nós pode ajudar

Tem muitas pessoas que precisam

Agora que estamos mais em casa do que nunca, podemos aproveitar este tempo para avaliarmos o que de fato precisamos para as nossas vidas. Aquela roupa que usamos muito pouco, ou que nem sequer foi tirada a etiqueta, sapatos em bom estado de uso, roupas de cama e de banho, e por que não móveis e brinquedos? Com certeza, eles são preciosos para quem mais precisa. É tempo de solidariedade, é tempo de doar. E isto é uma via de mão dupla, faz bem para quem dá e para quem receber.

Na correria do dia a dia, estamos tão atarefados que mal paramos para pensar no próximo. Há pessoas que já têm o hábito de doar e tem outras que não. Neste momento de confinamento, é hora de nos unirmos e ajudarmos os outros. Sempre tem aquela roupa e um sapato que não usamos há um bom tempo e que ficam nos nossos guarda-roupas por puro apego ou por esquecimento. Bem como móveis, objetos e brinquedos que podem fazer a felicidade de muitos.

Além de liberar espaço nos armários e nas gavetas, estudos mostram que fazer doações estimula a região do cérebro que nos dá prazer, afinal, o que pode ser melhor do que sabermos que um pequeno gesto pode melhorar a vida de outra pessoa? Para isso, não precisamos sair de casa, ainda mais agora que o momento é de isolamento social. Há várias instituições que recolhem as doações nas nossas casas.

Então, aproveite esse tempo para garimpar o que não tem mais tanta importância, pratique o desapego, mas lembre-se que ao doar, os itens têm que estar em bom estado de uso e limpos. Infelizmente, muitas doações não podem ser aproveitadas por estarem estragadas ou sujas. E o que queremos com esse ato é exatamente que outra pessoa faça bom proveito, o que também fará bem para nós.

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Antonio Penteado Mendonça

Advogado, formado pela Faculdade de Direito Largo São Francisco, com pós-graduação na Alemanha e na Fundação Getulio Vargas (FGV). Provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2017/2020), atual Irmão Mesário da Irmandade, ex-presidente e atual 1º secretário da Academia Paulista de Letras, professor da FIA-FEA e do GV-PEC, palestrante, assessor e consultor em seguros.