O legado que a COVID-19 deixará
Em meio aos caos, sempre há as boas lições que podem transformar a nossa sociedade
Se olharmos por outro ângulo, tudo tem o lado bom. Se por um lado a pandemia fez milhares de vítimas, dizimou empregos, levou muitos à falência e mexeu com a psique individual e coletiva, por outro, ela deixará um legado que se seguirmos à risca será benéfica para todos nós. A começar que ela causou uma reflexão nas pessoas a respeito da vida e da sociedade, despertando a solidariedade, o olhar para o próximo, e em como nos relacionamos. Também muitos perceberam que tinham mais do que precisavam em termos materiais.
Outra mudança imposta pelo isolamento social foi o trabalho remoto, um caminho sem volta para muitas empresas e que impactará diretamente não apenas a mobilidade urbana, como a qualidade de vida das pessoas, que perdem horas por dia no trânsito no trajeto residência-trabalho e vice-versa, e também na qualidade do ar. Estudos comprovam que a melhoria na qualidade do ar foi sensível em todos os países que promoveram quarentenas.
Claro que não viveremos eternamente em períodos de isolamento, mas aqui cabe uma reflexão de como poderemos colaborar para uma qualidade melhor do ar e da mobilidade urbana, com o uso consciente dos meios de transportes e a exigência de novas políticas públicas mais eficientes. Uma lição que o país deve levar é qual será a reação ao emprego, à mobilidade. A forma do trabalho mudará e, consequentemente, a mobilidade.
Outro legado que a pandemia deixará é na saúde pública, os milhares de novos leitos de UTI e os novos equipamentos distribuídos nos diversos estados, incluindo São Paulo, beneficiarão muitas pessoas. Também muitos mudaram os seus cuidados com a saúde, como o simples hábito de lavar as mãos, o que reduz em 40% doenças como gripe, conjuntivite e viroses.
Em sua opinião, qual é o maior legado que ela deixará? Compartilhe: