Empreendedorismo feminino
As mulheres conquistam cada vez o eu espaço e também em cargos de liderança
Até o ano de 1962, as mulheres casadas só podiam trabalhar fora de casa com a autorização de seu marido. A primeira mudança veio com o Estatuto da Mulher Casada, que acabou com essa restrição. Anos depois, em 1988, a
Constituição Federal determinou a igualdade de direitos entre o homem e a mulher. E o que vemos no Brasil é cada vez mais mulheres à frente dos negócios. Prova disso é que entre 49 países avaliados, o Brasil ocupa a 7ª colocação em se tratando de empreendedorismo feminino.
Curiosamente, nos primeiros lugares estão: Madagáscar, Panamá e Indonésia. No Brasil são 24 milhões de mulheres empreendedoras, que representam 35% dos negócios no país, os dados são do Sebrae e mostram, ainda, que cada vez mais tem aumentado a participação delas como a principal fonte de renda de seus lares. Em um período de dois anos, o percentual passou de 38% para 45%, e elas têm mais.
Quando o assunto é escolaridade, elas superam os homens. Empreendedoras brasileiras têm um nível de escolaridade 16% superior a eles. Porém, em se tratando de rendimento, elas ganham 22% menos do que os empresários. E a proporção de novos empreendedores no país, o que significa um negócio com menos de 3 a 5 anos, é maior entre elas: 15,4% contra 12,6% de homens.
E não somente empreendedoras, as mulheres também têm conquistado cada vez mais cargos de liderança. Globalmente no ano passado, a presença feminina nesse quesito cresceu 12%, em média, e o Brasil foi o 10º país no mundo com mulheres em cargos de liderança, segundo um estudo “Women on the Business 2019” da International Business Report (IBR).
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