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Mês da conscientização sobre a segurança no trânsito

O Brasil está longe de ser uma referência e amarga uma triste posição no ranking mundial

Em 2011, a Organização das Nações Unidas (ONU) criou a “Década de Ação pela Segurança no Trânsito”, com o objetivo de envolver governos de todo o mundo para se comprometerem a tomar medidas para que os acidentes de trânsito fossem reduzidos em 50%, até 2020. O Brasil entrou nessa campanha, na época, as mortes no trânsito brasileiro somavam 43.256. Ao final da década, esse número passou para 30.371, representando uma queda de 30%.

Atualmente, o Brasil ocupa a quarta posição no ranking mundial de mortes por acidentes no trânsito, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Desde 2014, por uma iniciativa do Observatório Nacional de Segurança Viária, foi criado o Maio Amarelo, uma forma de conscientização sobre a segurança no trânsito. No ano passado, o slogan da campanha foi: “Perceba o risco. Proteja a vida”. A deste ano é: “Respeito e Responsabilidade: pratique no trânsi59to”.

E a imprudência dos motoristas não é exclusivamente no Brasil, ela é a causa de aproximadamente 90% dos acidentes no mundo. Mesmo que no passado tenha diminuído o número de acidentes no país em 50%, segundo a Associação Mineira de Medicina do Tráfego, isso não reflete a nova realidade, já que com o isolamento social imposto pela pandemia, consequentemente, diminuiu o número de veículos em circulação.

O objetivo do movimento Maio Amarelo é uma ação coordenada entre o Poder Público e a sociedade civil, colocando em pauta o tema segurança viária e mobilizando toda a sociedade, envolvendo também os mais diversos segmentos, entre eles, órgãos de governos, empresas, entidades de classe, associações, federações e sociedade civil organizada.

O que você acha que falta para reduzir o número de acidentes no país? Compartilhe:

Antonio Penteado Mendonça

Advogado, formado pela Faculdade de Direito Largo São Francisco, com pós-graduação na Alemanha e na Fundação Getulio Vargas (FGV). Provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2017/2020), atual Irmão Mesário da Irmandade, ex-presidente e atual 1º secretário da Academia Paulista de Letras, professor da FIA-FEA e do GV-PEC, palestrante, assessor e consultor em seguros.