Quantas igrejas existem em São Paulo?
[Crônica de 2 de fevereiro de 2000]
Faz tempo que toda quarta-feira a crônica aborda uma igreja da cidade de São Paulo. Não de forma didática, analisando suas características arquitetônicas ou sua importância histórica ou religiosa, mas sim contando apenas o que elas dizem para mim, como me tocam ou me comovem, dentro de uma visão muito particular que pode inclusive destoar das análises científicas a respeito de cada uma delas.
A proposta não é uma aula sobre cada uma das igrejas de São Paulo, mas um bate-papo sobre o que cada uma delas representa para cada um dos cidadãos que coabitam este universo deslumbrante que é a imensa metrópole viva, pulsando sua vida em cada uma de suas artérias, para dentro de cada casa e de cada canto.
Mesmo tendo passado alguns meses falando uma vez por semana das igrejas da cidade, ainda tenho um número expressivo delas para serem abordadas.
E não só igrejas pequenas ou pouco conhecidas, quase capelas de bairro, sobre as quais ninguém nunca ouviu falar e que eu fui desenterrar das quebradas mais inesperadas só para mostrar que conheço os desvãos e o escondido da vila que cresceu, se transformando, para o bem e para o mal, na terceira cidade do mundo.
Não, ainda faltam igrejas de peso, pela história e pela importância religiosa. Igrejas que mais do que simples templos, são marcos da vida urbana e que por isso mesmo precisam ser tratadas com respeito e não podem ficar de fora desta série.
E ao saber que ainda faltam várias igrejas que eu conheço, me vem a pergunta: Quantas são as igrejas que eu não conheço e que deveria conhecer, para ser o mais honesto possível nesta tentativa de retrato?
Quantas igrejas católicas, apostólicas e romanas existem consagradas na cidade de São Paulo?
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