O livro do centenário da APL
[Crônica de 10 de julho de 2009]
Este ano, em novembro, a Academia Paulista de Letras comemora cem anos de existência. É um marco importante, principalmente se lembrarmos que se trata de uma instituição cultural, com foco na língua portuguesa e na sua expressão escrita.
O Brasil não tem muitas organizações deste tipo, pelo menos com a longevidade da Academia Paulista de Letras, que chega aos seu primeiro centenário num momento pujante, com gente disposta a integrá-la de forma mais efetiva na vida social da nação.
Por conta do seu centenário, a Academia Paulistas de Letras tem sido alvo de uma série de homenagens, feitas pelas mais diversas entidades, públicas e privadas, que têm servido para desmistificá-la, mostrando-a como efetivamente é, fora das paredes grossas de sua sede no Largo do Arouche.
Sede que acaba de ser tombada e que passa por um importante processo de restauro, cuja primeira fase deve estar concluída em novembro, para que seu auditório seja o palco da noite de gala em que acontecerá a comemoração de seu aniversário.
Entre as várias ações destinadas a marcar o centenário da Academia Paulista de Letras, acaba de ser lançado um livro ilustrado, com uma breve história de seus principais momentos e uma breve biografia dos acadêmicos atuais.
Com fotos de Marcio Scavone e texto de José Renato Nalini, o livro, impresso pela Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, é uma beleza. Os textos enxutos e de fácil leitura contam uma estória bonita, de uma instituição que vem se renovando e se superando ao longo dos últimos cem anos. E as fotos de Marcio Scavone falam por si.
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