Fátima é ótima

Cada um ocupa seu espaço dentro da dinâmica da vida. Alguns com mais realce, outros com mais competência, outros com mais alternativas, capazes de garantir seu espaço por mais tempo. A maioria não se destaca, não brilha na mídia, não faz parte dos famosos, apenas vive sua vida, sem outra pretensão que fazer isso da melhor maneira possível.

O Guarujá tem uma lista de agentes que, no seu momento, fez sua parte com competência. Uns passaram porque é assim mesmo, outros ainda estão aí, fazendo sua parte dentro do jogo.

Anos atrás, tinha o “Le Camaron Magique”, que, pelo nome se vê, era um lugar diferenciado, com foco na turma rica que então frequentava Pitangueiras. Depois foi o Djalma, que ganhou da prefeitura um lugar onde ele servia uma ostra e um marisco maravilhosos, acompanhados de cerveja gelada, que fazia a vontade de ir embora ficar para o fim da tarde, quando não tinha mais jeito senão subir para o apartamento.

Com outro enfoque, vale citar o “Tahiti” e o “Avelinos”, cada um numa ponta da praia, os dois com a mesma pegada, mais formal e jeito de restaurante.

Mas quem merece esta crônica é a “Fátima é Ótima”, que virou a dona do pedaço, depois de anos e anos de trabalho bem-feito, com profissionalismo e clientes satisfeitos.

Quando ela começou, há mais de dez anos, tinha ela e o Mineiro competindo pela mesma clientela, na praia de Pitangueiras. Hoje a “Fátima é Ótima” – o nome é esse mesmo! – é a dona do pedaço, com guarda-sóis e cadeiras que ela fornece para quem não tem, em troca de usarem seus serviços, incluídos pastéis maravilhosos, lulas fritas, batata e muita bebida. Dá gosto ver a empresária de sucesso, com mais de 15 colaboradores atendendo a praia.