Arquivo de categorias para "Da Cidade"
Na cidade é mais fácil
[Crônica de 17 de dezembro de 2001] Que a vida urbana tem vantagens capazes de tirar o homem do campo do campo, ninguém discute. Não há discussão possível contra números e desde o começo do século passado que o mundo assiste à migração constante do camponês para a cidade, com…
Tem certos dias
[Crônica de 21 de março de 2002] A maioria dos dias de São Paulo é medíocre. São dias sem nada de especial, exceto sua marca registrada, um cinza triste, que às vezes me faz lembrar do começo do desenho animado “Submarino Amarelo” e da música Eleanor Rigby, dos Beatles. Tirando…
A Emoção Libertária
[Crônica de 30 de novembro de 2005] Tuna Dwek é uma artista múltipla e competente, com uma carreira sólida nos palcos dos teatros brasileiros. Mas quem leu Lua de Cetim, sabe que o maior talento dela é, sendo sensível, descobrir a sensibilidade das pessoas sensíveis e expô-la em livros deliciosos…
Apagão
[Crônica de 16 de novembro de 2009] De repente, a cidade ficou escura. Gente que estava nas ruas descreve o apagão como cena de ficção científica. Sem aviso a cidade foi apagando. Um lado, outro e outro, até que uma escuridão diferente tomou conta da noite. Com ela veio outro…
Paulo Rebocho
[Crônica de 30 de julho de 2002] Faz tempo, eu escrevi uma crônica falando sobre o homem que adotava praças. Enquanto tem gente que adota micos leões dourados, golfinhos e até criancinhas, Paulo Rebocho decidiu adotar praças na cidade de São Paulo. Pode parecer estranho alguém adotar uma praça. Afinal,…
Dia do Bandeirante
[Crônica de 14 de novembro de 2003] Dia 14 de novembro é o dia do Bandeirante na cidade de Santana do Parnaíba. Quem criou a data foi o poeta Paulo Bomfim, profundo conhecedor da história das bandeiras porque as vive no sangue, como descendente direto dos bandeirantes homenageados por ela,…
Com gelo e com limão
[Crônica de 25 de julho de 2002] Quando eu morei na Alemanha, na época em que ainda havia o muro, uma das minhas primeiras surpresas foi quando pedi um uísque, logo depois de chegar em Berlim, num bar na KuDamm. Era uma tarde de começo de primavera, de forma que…
Um e-mail inesperado
[Crônica de 25 de julho de 2002] A internet é uma invenção fantástica que se transformou na maior ferramenta de defesa da humanidade. Com a internet a liberdade do ser humano está garantida, fora do controle de qualquer nação ou tirano, por mais poderoso que seja. A ferramenta para isto…
O presente
[Crônica de 17 de julho de 1998] Nunca é tarde demais para se querer dar o mundo para quem a gente ama. Que é o mundo diante do sonho? E que é o sonho se não a mola do amor? O mundo é grande? Meu amor é maior. Que me…
O sol depois da tempestade
[Crônica de 13 de novembro de 2009] Dizem que tudo passa. Pode ser, mas os políticos brasileiros fazem o que podem para desmentir a máxima. De qualquer forma, na natureza, tudo passa, ainda que às vezes para eventualmente ficar pior. Depois da tempestade o céu azul recebe um sol brilhante…