Até que enfim uma boa notícia

A boa notícia é que o primeiro turno das eleições passou. Os 55 vereadores estão eleitos, boa parte dos antigos ocupantes da Câmara Municipal não conseguiu um novo mandato, a renovação chegou a 63% dos candidatos inscritos e velhos nomes da política municipal deram adeus a seus feudos, agora ocupados…

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A mancha

[Crônica de 6 de fevereiro de 2006] De repente o cinza triste da cidade grande é quebrado por uma mancha roxa que muda a cor do dia e o humor das pessoas. Saída do nada, escondida atrás de um muro, ela cresce, sobe pelas paredes de tijolo, se espalha pelo…

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90 mil árvores por ano

A Prefeitura de São Paulo planta, de acordo com informações confiáveis, 90 mil árvores por ano. É um bom número, mas menos do que a cidade precisa. É verdade que este não é o total. Tem as árvores plantadas por particulares, empresas públicas e privadas etc. Seja como for, o…

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O Itamarati e outras lembranças

Comendo uma omelete, me lembrei do restaurante Itamarati, no Largo do Ouvidor, no Centro Velho, próximo da Faculdade de Direito. Durante décadas eu almocei lá, invariavelmente, omelete. O Itamarati foi um marco na história de São Paulo. Muito antes de pensar na Faculdade de Direito e depois em almoçar no…

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Somos todos loucos?

Será que nós todos somos loucos? Se não somos, qual o sentido de morar num caixote gigante, com 11 milhões de pessoas dividindo o espaço e mais 11 milhões navegando em volta, com vontade de entrar? São Paulo é isso: uma caixa gigante que, em vez de ter sardinhas, tem…

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Um trauma sem cura

É inacreditável, mas o Brasil tem mais de 45 mil pessoas desaparecidas. Não é um fenômeno nosso, pessoas desaparecem no mundo inteiro. Algumas são encontradas, outras somem sem deixar rastro. Diariamente, no Brasil, somem 25 pessoas. É um número alto e as causas vão de assassinatos a acidentes, passando por…

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Um pouco de carinho faz bem

O paulistano está completamente sem paciência. A irritação é parte da rotina, tanto faz sexo, gênero, time de futebol ou religião. Um minuto é uma eternidade. Ninguém pode perder um minuto sob risco de maldições terríveis, lançadas pela bruxa do pé de moleque contra quem tiver paciência, for educado, respeitar…

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Nós estamos todos loucos

[Crônica antiga de 9 de dezembro de 1997] A cada dia que passa eu me convenço que nós estamos todos loucos e que não há exceções para confirmar a regra. A regra é ampla geral e irrestrita, admitindo apenas variações nas formas e graus de loucura; no mais, vivemos numa…

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A poesia, às vezes, passa depressa

[Crônica de 14 de agosto de 1998] A hora do almoço deveria ser uma hora de descanso, de calma, e de introspeção, para se dar graças a deus pelo alimento recebido. Deveria ser um instante de trégua na luta pela vida. Um momento em que os homens de boa vontade…

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O momento das sibipirunas

O amarelo das flores das sibipirunas não tem nada a ver com o amarelo adotado por gente que diz que a terra é plana e as vacinas matam. Também não tem nada a ver com a seleção brasileira e seus seguidos vexames. Tem menos ainda com o amarelo piscante dos…

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