Gente que faz

Quando a hipotética fundação de São Paulo aconteceu, em 25 de janeiro de 1554, os portugueses já estavam no Planalto de Piratininga há muito tempo. Dizem autores que conhecem a matéria que João Ramalho subiu a serra e se instalou na taba de Tibiriça por volta de 1515. E foi…

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O pombo da Eletropaulo Metropolitana

[Crônica do dia 22 de janeiro de 1998] No longo capítulo da propaganda nacional, muitos anúncios fizeram história, ganhando prêmios de todos os tipos, e, mais importante, ficando na lembrança do público, que é a grande razão de ser de qualquer anúncio. Lembrar o garoto propaganda Bombril é chover no…

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A volta das paineiras

As paineiras sabem que não vão ganhar pela quantidade, não tem como. Tem mais ipês e quaresmeiras plantadas na cidade, então elas precisam correr por outro lado. E elas fazem isso tirando da manga seu grande truque, a beleza de sua florada intensamente colorida, com seu rosa especial, que vai…

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A hora é a hora

Ninguém nasce antes da hora, ninguém cresce antes da hora, ninguém casa antes da hora, ninguém fica bobo antes da hora, ninguém morre antes da hora. A hora é a hora, antes é cedo, depois é tarde. As fatalidades da vida sabem disso, por isso não se alteram, nem mudam…

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As praças e os jardins

[Crônica do dia 11 de agosto de 1998] São Paulo tem praças e jardins das mais diferentes formas e nos mais diferentes locais. Desde grandes praças, que são verdadeiros parques, até pequenas praças pedidas nos subúrbios mais distantes, passando por pequenos jardins que deveriam enfeitar os canteiros centrais das avenidas,…

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A ponte reparada

Faz pouco tempo, escrevi uma crônica falando das obras de recapeamento da Ponte Ari Torres. Alertava que, apesar da pompa e da circunstância da obra, ela pecava porque deixou alguns buracos que evidentemente cresceriam com o tráfego pesado que passa sobre a ponte todos os dias. A prefeitura não poderia…

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O pedaço vai mudar de cara

[Crônica do dia 2 de julho de 2002] Já faz tempo que a região da rua Oscar Freire é uma das regiões mais bonitas da cidade de São Paulo. Aliás, não sei se bonita seria a palavra certa, quem sabe, charmosa se adequasse melhor, porque a rua, em si, não…

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Crônica 7777

Na prática, não tem diferença nenhuma. Tanto faz ser 4556, 9745, 3322, os números têm o mesmo peso, o que não quer dizer que tenham o mesmo impacto. Tem número e número. Uns são mais poderosos, saem mais nas loterias, estampam as costas dos grandes craques. Quer homenagem maior, número…

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Um ato de amor

No final do livro, Cirano de Bergerac declama: O que vocês dizem, é impossível? Eu o sei, mas não me bato na esperança da vitória, por isso é mais belo. Eu me bato, eu me bato, eu me bato! A luta de Cirano pode ser comparada ao ato de doar…

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O último cafezal

[Crônica do dia 11 de agosto de 2010] Meu amigo de infância, Domício Pacheco e Silva, acaba de publicar um livro muito interessante, chamado “O último cafezal”. Misto de história da família com história do Brasil e de Portugal, o livro narra a saga de gente como a gente, que…

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