Taxi mirim

[Crônica de 14 de julho de 2009] Faz tempo, São Paulo tinha uma categoria especial de taxis. O taxi mirim. O taxi mirim era um fusca sem o banco da frente, autorizado a levar até três passageiros, mas, que na prática, levava muito mais, já que, de madrugada, dava para…

Continuar lendo

O fim do inverno

[Crônica de 8 de setembro de 2005] O inverno só acaba, no papel, na segunda quinzena de setembro. Só que, na prática, as coisas acontecem de outro jeito, em outro ritmo, que, de acordo com que nós vamos vendo na natureza, já está acabando pragmaticamente com este inverno. O sinal…

Continuar lendo

O Centro Velho estragado

[Crônica de 6 de maio de 2014] Quando comecei a trabalhar, o Centro Velho e o Centro Novo ainda eram o coração de São Paulo. Ruas como da Boa Vista, 15 de Novembro, Marconi, Barão de Itapetininga eram endereços da moda, assim como o Mappin, na Praça Ramos de Azevedo,…

Continuar lendo

Olhar nos olhos

Eu gosto de gente que olha nos olhos, que não tem medo de encarar o próximo, não como uma agressão ou um desafio, mas como uma coisa natural, que expõe a alma, aproxima e mostra que ele não está disposto a levar vantagem, nem a enganar, nem a ser o…

Continuar lendo

Caos e insubordinação

[Crônica de 15 de abril de 2008] O Brasil atravessa uma época negra em relação aos princípios básicos da vida em sociedade. Começando pelo primeiro e fundamental respeito ao próximo, boa parte da população não respeita mais nada, seja a hierarquia empresarial, seja o trânsito, seja um a mera fila…

Continuar lendo

Carros do meu passado

Às vezes eu me pego pensando nos carros de meu pai quando eu era criança e quando era jovem e morava na sua casa.  A lembrança mais antiga é de um Ford 1952, placa 25.274. Me lembro minha mãe e eu indo no Fórum buscar meu no final da tarde….

Continuar lendo

Um barulho infernal

Não tenho nada contra os helicópteros, ao contrário, são máquinas fantásticas, que mostram todo potencial criativo do ser humano. Máquinas que conseguem a façanha de imitar os beija-flores e parar no ar, voar de lado, andar pra trás e fazer outros malabarismos de deixar o público boquiaberto. Os helicópteros salvam…

Continuar lendo

Vinícius de Moraes todos os dias

[Crônica de 28 de outubro de 2013] A poesia não tem dia, nem hora para acontecer. Cada momento, em todas as situações, comporta mais poesia do que concebe nossa vã filosofia.   A maior de todas as poesias é a existência do universo e o milagre da vida. Na sequência…

Continuar lendo

Não tem para onde fugir

Não tem o que fazer. Como distração, você pode escolher entre ser assaltado, ver o motoboy arrancar o espelho retrovisor do carro na sua frente ou assistir o bate-boca entre os dois motoristas do outro lado da rua.  Mais que isso é acreditar nos anjos e aí é complicado porque…

Continuar lendo

José Gregori

Morreu José Gregori. O Brasil fica mais pobre. José Gregori foi um grande homem, um grande brasileiro, um grande chefe de família, um grande amigo, um grande idealista. Ex-ministro da Justiça, ex-embaixador em Portugal, político ligado ao PSDB, amigo da vida inteira e de absoluta confiança de Fernando Henrique Cardoso,…

Continuar lendo