O pedestre é o rei

[Crônica do dia 29 de maio de 2014] Durante cem anos, o titular absoluto, o dono da posição, foi o automóvel. As ruas e estradas do país eram dele e os motoristas faziam o que queriam, acima do bem e do mal, regulados apenas por um Código de Trânsito levado…

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O pedaço vai mudar de cara

[Crônica do dia 2 de julho de 2002] Já faz tempo que a região da rua Oscar Freire é uma das regiões mais bonitas da cidade de São Paulo. Aliás, não sei se bonita seria a palavra certa, quem sabe, charmosa se adequasse melhor, porque a rua, em si, não…

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O cinquentenário dos ônibus elétricos

[Crônica do dia 13 de maio de 1999] Todo mundo, no mundo, um dia envelhece. Por incrível que pareça, até os ônibus elétricos, que, agora estão completando 50 anos, com os netos dos primeiros pioneiros rodando pela cidade prestando uma justa e bonita homenagem para seus maiores, que rodaram pelas…

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Crônica 7777

Na prática, não tem diferença nenhuma. Tanto faz ser 4556, 9745, 3322, os números têm o mesmo peso, o que não quer dizer que tenham o mesmo impacto. Tem número e número. Uns são mais poderosos, saem mais nas loterias, estampam as costas dos grandes craques. Quer homenagem maior, número…

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Os dias e as noites de outono

[Crônica do dia 17 de junho de 2002] Os dias de outono são os dias mais gostosos do ano. A temperatura é maneira, a brisa amiga, e a cor do céu inigualável, com um azul único se impondo desde o horizonte até o Zenith, crescendo de intensidade e profundidade à…

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Cadê seu Luiz?

Faz tempo que eu pergunto: Cadê o Seu Luiz? Desde o fim do retiro forçado imposto pela pandemia e minha volta presencial às sessões da Academia Paulista de Letras eu pergunto cadê o Seu Luiz. E ninguém sabe me responder, ninguém sabe cadê o Seu Luiz. Tem os mais antigos…

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Um ato de amor

No final do livro, Cirano de Bergerac declama: O que vocês dizem, é impossível? Eu o sei, mas não me bato na esperança da vitória, por isso é mais belo. Eu me bato, eu me bato, eu me bato! A luta de Cirano pode ser comparada ao ato de doar…

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Um diálogo fantástico

[Crônica do dia 13 de agosto de 1997] Eu estava na sede da quarta esquadra da polícia, em Lisboa, apresentando queixa de tentativa de furto de automóvel. Atendido pelo chefe de polícia estávamos os dois há mais ou menos meia hora preenchendo as seis folhas, frente e verso, dum formulário…

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O Museu da memória

Alguns museus são fundamentais não porque tenham Monas Lisas, ou Davis, mas porque mostram o outro lado do ser humano, o lado escuro, opaco, cruel e sanguinário, que nos diferencia dos demais animais e nos coloca num lugar especial, pela bestialidade gratuita com que atacamos, ferimos e matamos nossos semelhantes….

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A covid segue firme

Quem acha que a covid foi embora e não volta está redondamente enganado. A doença está aí, firme e forte, com repiques mais ou menos intensos, dependendo do momento e da vítima. A vacina funciona e a prova disso é que a covid não mata mais da maneira que já…

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