Sem nome e sem endereço

[Crônica de 6 de setembro de 2000] No final da Vila Beatriz, quase onde começa o Alto de Pinheiros, tem uma rua pequena que eu não sei o nome, mas que é a continuação da Arquiteto Jaime Fonseca Rodrigues, a rua que sobe da Praça Panamericana e deságua o trânsito…

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Crônica 8181

Acabo de escrever a crônica 8181. Não é pouco, mas não é por isso que ela deve ser comemorada. Oito mil cento e oitenta e uma crônicas é número para ninguém colocar defeito. É o resultado de 32 anos de textos diários, levados ao ar pela Rádio Eldorado. Os temas…

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Tá muito complicado

Quem poderia imaginar que um tornado atípico iria atingir um veleiro de mais de 50 metros na costa sul da Itália e matar e ferir 12 pessoas? Pois é, aconteceu. O veleiro foi atingido e naufragou, o que mostra que não adianta ser rico e ter barco grande. Quando a…

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A estupidez é infinita

Enquanto Israel e Hezbollah se bombardeiam mutuamente, mostrando que não há vontade pra valer de se chegar à paz no Oriente Médio, alguns imbecis de carteirinha ateiam fogo na vegetação seca, no interior paulista. Nos dois casos predomina a estupidez humana, que, se você ainda tem dúvida, é infinita. O…

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O primeiro começo

[Crônica de 21 de agosto de 2003] Cada vez que eu vejo a serra do Mar, o paredão que ela é, a forma íngreme e dramática que com que se debruça sobre o litoral, espremido entre o mar e suas encostas a pique, fico imaginando como os primeiros portugueses se…

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O jogo do poder

[Crônica de 3 de junho de 1998] Poder, poder… Poder voar! Sair do chão sem avião ou asadelta, erguer-se bem alto e ver o mundo do alto, pequeno como uma cidade de bonecas, onde a correria da vida passa como num filme, distantemente amiga, despertando sensações ternas que trazem lágrimas…

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Com certeza, há mistério

Com certeza, há mistério. Por que o trem que vai da Estação da Luz até o Aeroporto de Guarulhos corre sobre um corredor elevado de concreto em vez de seguir pelo chão praticamente plano, que caracteriza o solo do percurso? Não faz muito sentido. Há de haver uma explicação mais…

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Nem sempre

Nem sempre o que parece que é, realmente é. Pode ser que sim, pode ser que não. Tudo depende de forças desconhecidas, vindas em ondas, sabe Deus de onde ou por quê. Antes é cedo, depois é tarde. A hora é a hora. Se o carro saísse um minuto antes…

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A poesia da vida imitando a arte

[Crônica de 5 de novembro de 2001] Às vezes, sem querer, a vida imita a arte e é belo ver o resultado. Outras a vida copia a arte, deliberadamente, por uma ação de vontade humana e é muito mais belo. A vontade de fazer, de acertar, de recriar na vida…

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Volta ao passado

Anos atrás, São Paulo era conhecida por ter as quatro estações do ano num único dia. Fazia frio, depois calor, depois chovia, depois esquentava, o céu ficava azul e assim sucessivamente, durante os meses que deveriam ter dias definidos, mas que não tinham. Foi também a época em que a…

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