Tradições de verão
O Butantã tem a particularidade de ser um microcosmo interessante para o estudo do que acontece na metrópole. O bairro repercute as qualidades e defeitos de São Paulo, aliás, como vários outros bairros também o fazem.
Por sua localização próxima ao rio Pinheiros, é das primeiras regiões ocupadas pelas hordas de mosquitos que volta e meia atacam a população com tal violência que até os bichos são picados e ganem desesperados, pedindo ajuda para fugir do inferno.
Também pela localização, o bairro sofre invasões de ratos e baratas, que se multiplicam na velocidade da luz e correm pelas ruas, jardins e casas como se a vida fosse uma festa e os meses de verão o grande momento.
Justiça seja feita, este ano, tanto os pernilongos, como os ratos e as baratas aparecem, mas em número muito menor do que já aconteceu no passado.
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Assim que o governador João Doria tomou posse como prefeito, ele acabou com a onda de pernilongos que infestavam a cidade. Numa ação rápida e silenciosa, ele mostrou que a administração do PT ou era incompetente ou tinha um acordo secreto com os pernilongos.
Quando Bruno Covas assumiu, os pernilongos ameaçaram voltar, mas foi fogo de palha. A prefeitura mais uma vez agiu com competência e este verão os pernilongos estão longe de ser uma epidemia, como explica um querido amigo meu.
De outro lado, os moradores da City Butantã têm passado momentos complicados, abordados por assaltantes, que tinham desaparecido, mas que resolveram dar as caras outra vez, com relativa insistência.
Assaltam de moto: o garupa desce, mostra a arma e pratica o roubo.
Seria bom se a polícia intensificasse as rondas pelo bairro.
Crônicas da Cidade vai ao ar de segunda a sexta na Rádio Eldorado às 5h55, 9h30 e 20h.
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