Até agora é pra inglês ver
A vacinação finalmente começou. Ou quase. O número de vacinas do país não dá para vacinar um por cento da população. Até agora são seis milhões de doses da vacina do Butantan, a única que nós temos, e temos porque o Governo de São Paulo apostou suas fichas nela, enquanto o Governo Federal, que, quando se viu sem saída, exigiu as vacinas, tirava sarro e fazia de conta que não era com ele.
O número total, dividido pelos Estados, não é suficiente nem para vacinar os trabalhadores da área da saúde, quanto mais a população.
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O Brasil é dos países mais eficientes em vacinação em massa do mundo. Nós sabemos fazer isso e nossos profissionais são reconhecidos pela competência, fruto da experiência com vacina tríplice, sabin, gripe, meningite, sarampo e para outras doenças que assolam nossa população.
O problema é que nós não temos vacinas pra covid19. E vai demorar para termos. Apenas para comparação, temos seis milhões e necessitamos quase quatrocentos milhões. É vacina demais entre a realidade e o discurso político. Com uma agravante: o Governo Federal torce a verdade, tentando se esquivar das responsabilidades diretas de sua ação desastrada.
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O Brasil não tem vacinas, não tem seringas, não tem um plano sério de vacinação porque o Governo Federal nunca se preocupou seriamente com o assunto. Seu negócio é a cloroquina, mantra do Presidente e do Ministro da Saúde, que não consegue providenciar nada, mas é tido como um bom técnico em logística.
Cloroquina e nada, é melhor nada. Mas nós vamos em frente, com o Amazonas sem oxigênio e outras barbaridades do tipo porque a covid19, segundo o Presidente, é uma gripezinha que só mata maricas. Neste cenário, fique esperto. Proteja-se. Se o Brasil vacinar a população até 2022 está de bom tamanho. E a única coisa que pode te proteger é a vacina.
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