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Mobilidade século 21

Se o século 20 foi o século do império dos automóveis, o século 21 é o século da diversidade no transporte. Vale tudo, de tudo que é jeito, até andar a pé.

Até o fim do século 20, o sonho de todo menino era arrumar um carro quando fizesse 18 anos. E as meninas não ficavam atrás, também achavam o carro uma ideia muito legal.

Era comum os carros serem “incrementados”, quer dizer, ganhavam rodas e pneus diferentes, eventuais frisos, faróis de milha, borrachas nos para-choques e laterais, gravador cassete, caixas de som seladas, adesivos com ”salvem as baleias”, etc.

Carro era status, poder, facilidade de locomoção, sonho de consumo. E as montadoras brasileiras se esmeravam em fazer carroças, que grosso modo continuam sendo carroças, só que um pouco mais sofisticadas, tanto que só são exportáveis para países tão “desadiantados” como nós.

O século 21 virou isso de ponta cabeça. Em primeiro lugar, os jovens não fazem a menor questão de terem automóveis, seja lá do tipo que forem, muito menos estão interessados em incrementá-los para ficarem mais bonitos, seguros e rápidos.

Além disso, o transporte público melhorou e, ainda que nosso metrô seja menos da metade do que deveria ser, funciona bem e é uma alternativa importante. Os ônibus agora têm ar-condicionado. E os taxis rodam nas faixas exclusivas dos ônibus.

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E veio o Uber e na cola os outros aplicativos. E as bicicletas também deram as caras, se espalhando pela cidade.

Agora é a vez dos patinetes elétricos. A sacada é genial. Eles são muito legais e não devem sair de cena tão cedo. A única coisa que precisa é regulamentar melhor onde e como cada equipamento pode rodar.

Crônicas da Cidade vai ao ar de segunda a sexta na Rádio Eldorado às 5h55, 9h30 e 20h.

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Antonio Penteado Mendonça

Advogado, formado pela Faculdade de Direito Largo São Francisco, com pós-graduação na Alemanha e na Fundação Getulio Vargas (FGV). Provedor da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo (2017/2020), atual Irmão Mesário da Irmandade, ex-presidente e atual 1º secretário da Academia Paulista de Letras, professor da FIA-FEA e do GV-PEC, palestrante, assessor e consultor em seguros.