O Manifesto Comunista
Você já leu o Manifesto Comunista de Marx e Engels? Provavelmente não, mas, se leu, você entendeu o que os dois pretendiam que o mundo fizesse?
Se você não leu ou não entendeu, não se preocupe, você está inserido na média da humanidade, incluídos mitológicos salvadores da pátria latino-americanos, que condenam o continente a não sair da miséria, enquanto eles ficam cada vez mais ricos. Normalmente roubando a pátria amada, que eles queriam que fosse dos trabalhadores, desde que a grana continuasse a ser deles.
Pois é, mas por que a pergunta? Veja o absurdo: você sabe que livro um professor de história do segundo ano do ensino médio do curso noturno de uma escola pública pediu que os alunos lessem?
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Não, não foi o almanaque do Tio Patinhas, nem a História do Mundo para Crianças, de Monteiro Lobato.
Também não foi o Mundo e sua História, da Livraria Hachette. Nem The Wisdom of the West, de Arnold Toynbee.
Importante dizer que o dito professor nunca antes havia pedido que os alunos lessem qualquer livro de história. E não consta que houvesse ensinado o que quer que fosse sobre as revoluções industriais britânicas, fosse a do século 18, fosse a do século 19.
Mas ele quer que seus alunos leiam o Manifesto Comunista, que, diga-se de passagem, não é um livro de história.
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Se ele mandasse ler O Capital, ainda poderia ter algum sentido, mas o Manifesto Comunista é, no mínimo, um absurdo.
Nada que vá além do aparelhamento da escola. Nada que vá além da falta de bom senso que tomou conta do ensino brasileiro, onde a estupidez substituiu qualquer possibilidade de aprendizado minimamente lógico. O que nos coloca entre os últimos países do mundo no quesito educação.
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