A hora é de solidariedade
Não é hora de pensar em quanto vai ganhar, nem se vai ganhar. É hora de pensar que é preciso se unir para combater o mal maior.
É preciso tocar em frente sabendo que a ameaça é real e que, para passar por ela, é preciso somar esforços, construir pontes, estender os braços e dar as mãos.
Olhos nos olhos, soma de esforços, de forças de vontade, de certeza de que para dar certo é só nos unirmos e para isso é só querer.
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A ameaça é muito maior do que qualquer um de nós, mas se unirmos força, se agirmos de forma coordenada, se pensarmos no todo antes de olhar o próprio umbigo, tem jeito, tem como ganhar.
O que não dá é para sair para beber cerveja no bar da esquina, querer fazer compras em shopping center, de noite ir no pancadão, aglomerar na porta do banco ou na fila do ônibus.
É duro? Com certeza, é muito duro. E fica mais duro quando quem deveria dar o exemplo olha em volta, ri e diz: “e daí?”.
Daí que tem milhares de pessoas que podem morrer, milhares de famílias que serão destruídas, pais que, na inversão da ordem natural das coisas, perderão seus filhos e filhos que perderão seus pais.
Não temos como impedir, mas temos como minimizar. É só querer, é só arregaçar as mangas e trocar os comentários das redes sociais por ações concretas. A hora é de fazer, não é de falar.
Centenas de empresas acordaram para o momento e na hora certa vou nomear as que ajudaram a Santa Casa de São Paulo.
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Além delas, milhares de pessoas, gente comum, está dando o que pode e fazendo sua parte. A beleza da hora está na entrega, no gesto de quem passa um momento difícil estender a mão para auxiliar quem passa um momento mais difícil. Obrigado. A esperança está em vocês.
Crônicas da Cidade vai ao ar de segunda a sexta na Rádio Eldorado às 5h55, 9h30 e 20h.