Home office veio para ficar
Durante décadas, o mundo acreditou nas grandes estruturas físicas para melhorar o desempenho das empresas de todos os setores.
Grandes fábricas, grandes edifícios, grandes complexos de edifícios foram sendo construídos ao redor do planeta, um mais alto do que o outro, um mais moderno do que o outro, um mais automatizado do que o outro, em endereços top, capazes de fazer a diferença na contratação dos produtos e serviços oferecidos.
Leia também: Novos hábitos
Prédios com milhares de metros quadrados de lajes. Elevadores panorâmicos, elevadores inteligentes, elevadores sem botões, amplas entradas suntuosas, com pé direito alto e materiais os mais caros fizeram a festa dos construtores nos últimos anos.
Ser mais fazia a diferença e parecia que nada mudaria a regra, até chegar o coronavírus e virar tudo de pernas para o ar. Da noite para o dia, o que era uma tendência para profissionais autônomos mudou de patamar e milhares e milhares de funcionários de empresas de todos os setores e tamanhos foram mandados para casa, não para ficar sem fazer nada, mas para trabalharem, conectados pelas redes de computadores que hoje fazem que qualquer lugar seja a cabeceira da mesa.
Tirando segurança e limpeza, praticamente todas as outras atividades descobriram que podem trabalhar remotamente. E, o que é mais fascinante, com ganhos de produtividade inimagináveis até o processo começar, alguns meses atrás.
Leia também: O problema é a rede cair
A experiência deu tão certo que grandes empresas, com milhares de funcionários, já estão se adequando para continuarem trabalhando à distância. E as menores também descobriram que pode dar certo. Nos próximos meses, a revolução vai se acentuar e as pessoas, trabalhando de casa, descobrirão que podem ter mais qualidade de vida.
Crônicas da Cidade vai ao ar de segunda a sexta na Rádio Eldorado às 5h55, 9h30 e 20h.