Por favor, doe sangue
Por favor, doe sangue. Os estoques estão perigosamente baixos e o Estado de São Paulo não é exceção. A pandemia assustou as pessoas e muitos que são doadores, por causa do vírus, suspenderam suas doações, deixaram de praticar o gesto de solidariedade importante para salvar vidas.
Salvar vidas de vítimas da pandemia, de vítimas de acidentes, vítimas de outras doenças e quadros que exigem o sangue como peça fundamental para a sua cura.
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Sangue, sangue, sangue. Não é um vampiro que pede. É a cidade de São Paulo, é o Estado de São Paulo, assolado por uma pandemia sem precedentes, que lota os hospitais e esvazia suas despensas e geladeiras.
Há um ano o coronavírus cobrou sua primeira vida. Levou o primeiro brasileiro, morto pela covid19.
Daí para cá são mais trezentos mil cidadãos. Trezentas mil mortes causadas pela covid19 no curto espaço de um ano. Justamente por ser apavorante, a pandemia tapa as demais necessidades. Com sua chegada, as outras doenças, acidentes e necessidades médico-hospitalares saíram de pauta, mas não foram embora das rotinas da vida.
Ao contrário, estão aí, com menos assistência do que no passado porque a pandemia está exigindo um esforço extraordinário, que só terá sossego depois que a população for vacinada. Até lá, o número de mortos pela covid continuará alto, escondendo as outras mortes que continuam enlutando o Brasil.
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Entre as ações que você pode praticar para ajudar nesta luta, uma das mais simples e mais importantes, é doar sangue. Não se furte. Doe sangue, doe sangue, doe sangue.
O hemocentro da Santa Casa de São Paulo fica na Rua Marquê de Itu, 579. É fora do hospital. É chegar, doar e ajudar a salvar vidas.
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