Mário Sérgio Duarte Garcia
Não existem duas pessoas iguais, nem mesmo semelhantes. Cada um é o que é, ou é quem é, e não existe mais ninguém igual ou mesmo vagamente parecido.
Todo ser humano é uma ilha isolada, que se junta em arquipélago para viver melhor, mas não perde suas características, nem as divide ou empresta. As ilhas continuam sendo ilhas e são separadas das outras por pedaços de mar, mais ou menos extensos, de acordo com forças que nós não compreendemos, mas que estão aí, dando rumo ao universo, na imensidão da misericórdia de Deus que no dia do juízo fará a remissão dos pecados.
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Tem gente boa, gente não tão boa, gente ruim, gente positivamente ruim e Adolf Hitler e Josef Stalin, iluminando o panteão do pior que já foi criado.
Mário Sérgio Duarte Garcia foi um homem bom no sentido amplo da palavra. Foi um bom chefe de família, um bom amigo, um bom profissional, um grande líder e irmão mesário da Santa Casa de São Paulo.
Sua atuação foi muito além da advocacia como profissão. Ele encarava o direito como religião e isso o fez galgar os postos mais altos da representação dos advogados, se saindo sempre de maneira impecável.
Exemplo de correção, transparência e integridade, Mário Sérgio Duarte Garcia teve uma longa vida, que se destaca como exemplo para quem deseja trilhar o bom caminho.
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Fomos amigos. Ele, com idade para quase ser meu pai, me aceitava com meus defeitos e qualidades e nunca me negou seu importante apoio em situações difíceis, dessas que a vida às vezes nos coloca na frente.
A morte de Mário Sérgio Duarte Garcia abre um claro na sociedade brasileira. É um homem bom a menos. E ele fará falta.
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