A obviedade do óbvio
O que a ciência dizia que era o certo e que daria resultados está acontecendo também no Brasil e confirmando a obviedade do óbvio. Apesar do Governo Federal insistir em cloroquina e outras sandices do mesmo tamanho, apoiado por gente que um dia foi tida como séria, o que está finalmente resolvendo é a vacinação em massa da população.
No mundo todo o tratamento da pandemia do coronavírus tem uma receita semelhante e que foi a que deu resultado: isolamento social, uso de máscara, lavar as mãos, álcool gel e vacina, muita vacina para toda a população. O resultado é que vários países já estão soltando as amarras e a vida retorna aos patamares de liberdade anteriores ao coronavírus.
Até os cruzeiros marítimos começam a querer voltar, para alegria de milhares de pessoas dispostas a se vingarem de mais de um ano e meio de clausura, imposta pela pandemia que devastou a população humana em todos os cantos do planeta.
Por conta dos equívocos cometidos, o Brasil continua um pária no concerto das nações. Os brasileiros e viajantes saídos do Brasil ainda não podem entrar numa série de países que estão vencendo a pandemia e que, por causa das duras medidas adotadas, agora reabrem suas fronteiras.
A vacinação no Brasil continua lenta. Menos de 15% da população está imunizada. Mas os números da pandemia já regridem. O sistema de saúde está menos pressionado; os hospitais continuam cheios, mas os casos de internação em UTI e mortes estão caindo consistentemente. E o número de idosos internados também caiu, confirmando que a vacina funciona. Qual vacina? Vacina boa é a que está no seu braço. Você nunca perguntou a marca da vacina de sarampo aplicada em seu filho. Que tolice é essa? Tome as duas doses e comemore a vida.
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