Outubro rosa
O câncer de mama é o câncer mais comum, doença presente na vida de praticamente todas as famílias, que direta ou indiretamente são afetadas por ele. Mas se é o câncer mais comum, ao ponto de praticamente todo mundo conhecer alguém que teve ou tem o tumor, é também o que tem mais possibilidades de cura.
Atualmente, a maioria dos casos de câncer de mama não termina em morte. Ao contrário, a paciente se recupera e invariavelmente tem uma vida normal depois do tratamento.
O tratamento do câncer de mama pode ser brutal. Quimioterapia e radioterapia são procedimentos pesados, que curam o câncer, mas derrubam a paciente, em função da violência de suas consequências.
Quando descoberto no início, o câncer de mama tem mais de 90% de chances de cura. É um número altíssimo, que contrasta com a taxa de óbitos de algumas décadas atrás.
No Brasil, o câncer ainda é tabu. Não se fala nele. É como se as pessoas acreditassem que não falar tem o dom de espantar a doença. Mas o não falar às vezes vai mais longe. As pessoas deixam de se examinar porque aquilo que eu não sei que tenho, eu não tenho.
Não é bem assim. O câncer de mama avança silenciosamente até o momento em que se torna irreversível, que a doença atinge um ponto em que sua cura é praticamente inviável e a morte surge como algo real.
É por isso que os exames periódicos são tão importantes. E eles podem inicialmente serem feitos pela própria mulher, apalpando os seios na busca de algum nódulo estranho, perceptível pelo toque.
Este mês acontece a campanha “Outubro Rosa”. Ela tem por finalidade conscientizar as mulheres sobre a importância de se examinar. É a melhor forma de prevenção contra uma doença que tem cura.
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