Futebol é coisa séria

Eu sei que tem gente que diz que não, que tem provas incontestáveis de que não é por aí, que o futebol já foi sério, mas hoje não é mais. Eu sei que eles realmente têm argumentos fortes e que um dos mais fortes é dado pelo meu querido São Paulo Futebol Clube, que faz tudo ao contrário e se enrosca no mais fácil, enquanto se vira nos trinta e dá show nos mais difíceis.

Não discuto, ser são-paulino neste ano não tem sido fácil para ninguém. Mas, quem quiser comparar, o ano passado foi pior. E, se Deus quiser, a esperança é a última que morre, no ano que vem será melhor e vamos nos vingar de que tem pensado mal do time.

Mas o São Paulo não é o único referencial e, por incrível que pareça, tem gente pior. Por outro lado, se olharmos com cuidado, vamos ver que o Palmeiras faz o contraponto perfeito para a mediocridade tricolor.

É lá e cá com nítida vantagem para eles, ou quase. Tudo depende do ponto de vista. Quem aposta que o destino do São Paulo é passar pela segundona vê a coisa com outros olhos e acha que está tudo certo, o time está na ladeira para chegar lá, é só questão de tempo.

Deixando o futebol pátrio de lado e entrando em seara mais consistente, estamos na boca do começo da Copa do Mundo do Catar. Lá vai estar o melhor do melhor e o menos melhor, todos disputando o título de campeão do mundo.

Os desígnios dos deuses do esporte britânico são inescrutáveis. O que eles pensam é o que eles pensam e nós só temos acesso depois do resultado. Mas o que é mais sério é que eles são instáveis e mudam de opinião sem avisar ninguém. O Brasil não está feio na fita, então é torcer porque é jogo de taça. De repente chegamos lá.